Bullying e violência causam morte em escola de Fortaleza-CE

Duas irmãs gêmeas de 17 anos discutiram com outra garota da mesma idade

Conforme o militar, o crime teria sido motivado por insultos trocados entre as garotas | Diario do Nordeste
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Outra escola de Fortaleza foi palco de cenas de ´bullying´ e violência. Contudo, dessa vez os insultos terminaram em morte. Na noite de ontem, uma estudante de 17 anos morreu e a irmã gêmea dela, ficou ferida durante uma briga dentro da sala de aula do Centro Integrado de Educação e Saúde (Cies) Professora Terezinha Parente, bairro Curió, em Messejana.

A adolescente acusada do crime, também de 17 anos, foi detida instantes depois por policiais militares da 2ª Companhia do 5º BPM (Messejana). Com este caso, já são cinco jovens mortos em escolas no Ceará.

De acordo com o cabo PM Clóvis Nunes, as duas irmãs estavam dentro da sala de aula quando foram abordadas pela acusada, de iniciais S. Conforme os PMs, uma discussão teve início e a jovem Itamara Monteiro de Oliveira foi atingida por uma facada no peito esquerdo. A irmã tentou ajudar e também foi ferida na cabeça.

Conforme o militar, o crime teria sido motivado por insultos trocados entre as garotas. "Uma chamava a outra de lésbica e o caso foi se agravando até que ontem, armada com uma faca de cozinha, uma das adolescentes praticou o crime", contou.

Um grande tumulto se formou na escola e as duas vítimas foram levadas para o Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira, o ´Frotinha de Messejana´, mas Itamara já chegou morta. A irmã recebeu atendimento médico e foi liberada cerca de uma hora depois. Enquanto as gêmeas eram levadas para o ´Frotinha de Messejana´, militares do Ronda do Quarteirão fizeram a apreensão da acusada do assassinato, nas proximidades da escola. Depois de ser levada para o hospital, a agressora foi conduzida para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), onde foi lavrado um Auto de Apreensão em Flagrante por crime de homicídio.

Pai

O pai das adolescentes, o operador de máquinas Luiz Gonzaga Viana de Oliveira, 49, cobrou uma fiscalização maior nas escolas cearenses. "Como é que uma pessoa entra na sala de aula armada. Ninguém vai para a escola levando uma faca se não for para fazer alguma coisa ruim", afirmou. O corpo da garota foi levado para o SVO.

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