Bruno, Macarrão e ex-policial Marcos dos Santos só vão dar depoimento em juízo

Eles preferem se manifestar em juízo, mas delegado diz que isso é “irrelevante”

Bruno | Reprodução G1
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O chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado Edson Moreira, informou nesta sexta-feira (9) que - orientados pelo advogado Ércio Quaresma - o goleiro suspenso do Flamengo, Bruno Fernandes, o amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, conhecido com Macarrão, e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, Paulista, Russo ou Neném não prestaram depoimento. Eles disseram que só vão se manifestar em juízo.

Segundo Edson Moreira, eles têm prazo de 30 dias para prestar depoimento e não são obrigadas a falar com a polícia. Mesmo assim, para o delegado, a cooperação do jogador ?é irrelevante? porque o crime já está praticamente esclarecido.

- Ninguém é obrigado a fornecer provas contra si mesmo. É um direito deles.

Sem os depoimentos, a expectativa agora é que o trio seja levado de volta à penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria. O delegado, no entanto, não disse quando isso deve acontecer.

Macarrão desmaia

Macarrão passou mal ao ver o uniforme vermelho da Subsecretaria de Administração Prisional de Minas Gerais. Segundo fontes da penitenciária, ele teve uma queda de pressão e desmaiou assim que viu o uniforme, que já tem o número dele para identificação na penitenciária. O homem foi atendido na enfermaria da Nelson Hungria e passa bem.

Bruno, Macarrão, o ex-policial e outras cinco pessoas (Dayanne, Sérgio, Flávio, Elenilson e Wemerson, o "Coxinha") são suspeitos do desaparecimento da ex-amante de Bruno Eliza Samudio, 25 anos. A jovem, que lutava para que o jogador reconhecesse a paternidade do filho de cerca de cinco meses, sumiu há um mês e foi vista pela última vez no sítio de Bruno. Todos alegam inocência.

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