“Bruno é muito covarde por ter matado minha filha”, afirma o pai de Eliza Samúdio

Ele pretende viajar para Belo Horizonte e acompanhar fim da investigação

Pai de Eliza Samudio | Globo.com
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O pai da jovem Eliza Samudio, Luiz Carlos Samudio, disse que ainda tem esperanças de reencontrar com a filha, mas sabe que a possibilidade está cada vez menor, segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais, que já considera a modelo morta. "O Bruno é muito covarde para ter matado minha filha. Ele não encostou a mão nela, mas mandou matá-la", afirmou o pai.

Luiz Carlos disse que assistiu ao vídeo exibido com exclusividade pelo Fantástico, neste domingo (18). Nas imagens, o goleiro relatou sua versão para o desaparecimento de Eliza e creditou ao amigo Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, o sumiço da jovem. "Agora a verdade vai aparecer. Sempre acreditei que o Macarrão estava diretamente envolvido no caso. Agora que eles vão ficar trocando acusações entre si, um deles vai acabar revelando toda a verdade."

Ele afirmou que pretende viajar, ao lado do advogado Sérgio Barros da Silva, para Belo Horizonte até sexta-feira (23). "Quero acompanhar de perto a conclusão das investigações. Quero que a polícia encontre os responsáveis pelo que aconteceu com minha filha. Vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para encontrar os culpados", disse Luiz Carlos. Ele esteve na capital mineira no começo deste mês, mas voltou para Foz do Iguaçu (PR).

Desde o desaparecimento de Eliza, Luiz não conseguiu mais trabalhar. Ele atua no ramo de construção civil e afirmou que voltou ao trabalho nesta segunda-feira. "Estou voltando aos poucos. Espero retomar a rotina que tinha antes."

Ele chegou a conseguir a guarda provisória do filho de Eliza na Justiça do Paraná, mas a decisão foi revertida e a avó materna, Sônia Fátima Moura, conseguiu liminar para ficar com o neto.

Bruno e Macarrão prestam depoimento

O advogado Ércio Quaresma afirmou que a polícia está ?tentando, desde o início, colocar Bruno contra Macarrão?. Eles estão presos no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG), por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. Quaresma atua na defesa dos dois, que foram levados para o Departamento de Investigações (DI). O advogado disse que Macarrão foi agredido durante o depoimento. A Polícia Civil informou que não vai comentar o assunto.

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