Segundo a perícia, o corpo tinha marcas de 16 perfurações na região do tórax e pescoço.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela polícia de Pedro Juan Caballero, o corpo foi encontrado com um pano branco sobre o rosto, no quarto de um apartamento.
Ela dividia a residência com uma colega de faculdade, Milena Oliveira, que relatou à polícia ter saído de casa por volta de 17h e quando retornou, de madrugada, encontrou o corpo da colega no quarto.
Erika estudava medicina em Pedro Juan, local que atrai muitos estudantes brasileiros por oferecer o curso com custo mais baixo que no Brasil.
O crime foi registrado como homicídio doloso, mas segundo o comissário Flamino Quintero, chefe do departamento de investigação da polícia do Paraguai, a suspeita é que o crime não tenha sido premeditado. A equipe da divisão de homicídios da polícia paraguaia está investigando o caso.
Em nota, a prefeitura lamentou a morte da jovem e decretou luto oficial de três dias.
"Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que lhe ilumine e lhe dê paz, e que Deus dê conforto à sua família para que possam enfrentar esta imensurável dor com serenidade", diz trecho do comunicado.
ESTUDANTE FOI MORTA A TIROS NA NICARÁGUA
De acordo com uma mensagem no Twitter da Coordenadoria Universitária, movimento estudantil que envolve alunos de diferentes universidades nicaraguenses, Raynéia, pernambucana que estudava na Universidade Americana de Manágua (UAM), voltava para casa na noite de segunda-feira quando seu carro foi metralhado supostamente por um grupo paramilitar.
Em nota, o Itamaraty informou que pediu ao governo da Nicarágua esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte de Raynéia, e cobrou de Manágua que identifique os responsáveis pelo crime: