SEÇÕES

Brasileira achada morta em hotel no Japão postou que país era seguro um dia antes de morrer

Segundo o amigo James Fernandes, ela foi encontrada morta na madrugada de quinta-feira (1º), poucas horas antes do embarque previsto de volta ao Brasil.

Goiana foi encontrada morta poucas horas antes do embarque | Foto: Reprodução/Instagram
Siga-nos no

Amanda Borges da Silva, natural de Caldazinha (GO), foi encontrada morta em um apartamento na cidade de Narita, no Japão. Um dia antes da tragédia, ela compartilhou nas redes sociais sua admiração pela segurança do país, após recuperar uma mochila com dinheiro e passaporte esquecida em um trem.

“Gente, o Japão é muito seguro. Sério, fiquei impressionada. Que país em que você perde a mochila com dinheiro e eles devolvem intacta? Aqui é incrível, por isso quero mudar pra cá”, publicou a jovem em um story no Instagram.

Amanda, de 30 anos, havia manifestado o desejo de morar no Japão. Em entrevista, a mãe da jovem, Valdeina Borges, contou que havia conversado com a filha sobre o ocorrido e destacou como Amanda se sentia segura no país asiático.

Apesar dos planos de mudança, Amanda também pretendia retornar temporariamente a Caldazinha no fim de maio, após o Dia das Mães. “Ela queria reunir a família, gostava de fazer churrasco. Disse que no Dia das Mães não dava pra vir, mas que no dia 20 estaria aqui. Mas não deu certo”, lamentou a mãe.

A tia de Amanda, Eunice Borges Bezerra, também comentou sobre os planos da sobrinha e expressou a dor da perda. “Muito estudiosa, inteligente. Uma moça maravilhosa. Vai fazer muita falta para todos nós”, disse.

O que se sabe sobre o caso

Amanda estava fora do Brasil desde março. Segundo o amigo James Fernandes, ela foi encontrada morta na madrugada de quinta-feira (1º), poucas horas antes do embarque previsto de volta ao Brasil.

De acordo com a emissora pública japonesa NHK, Amanda estava em um apartamento que pegou fogo. Um homem do Sri Lanka foi preso, suspeito de ter deixado o local sem apagar o incêndio. O Ministério das Relações Exteriores informou que o Consulado-Geral do Brasil em Tóquio acompanha o caso, presta assistência à família e está em contato com as autoridades japonesas.

Formação e paixão por Fórmula 1

Amanda morava em São Paulo, era formada em Letras e mestre em Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atuava como pesquisadora e era apaixonada por Fórmula 1.

Durante sua passagem pelo Japão, ela acompanhou o Grande Prêmio de Fórmula 1 no dia 6 de abril e visitou o parque temático Disney Sea. Antes da viagem ao Japão, esteve em Seul, na Coreia do Sul, e costumava compartilhar nas redes sociais suas impressões sobre as diferenças culturais entre os países e o Brasil.

Quando perguntada no Instagram sobre o que mais gostava no Japão, Amanda destacou a organização e o respeito das pessoas.

Amanda era apaixonada por Fórmula 1 - Foto: Reprodução/Instagram

Tópicos
Carregue mais
Veja Também