O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, condenado a 22 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado e ocultação do cadáver de Eliza Samúdio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, alegou inocência e negou a nova versão do crime, apresentada por Jorge Rosa Sales, primo do atleta e principal testemunha de acusação no caso. Em entrevista ao Jornal da Alterosa, Bola afirma que Rosa Sales é “desequilibrado” e que foi “plantado” para fazer a acusação.
Para ele, um rival teria sido a razão para o ex-policial ser indiciado ao crime. Contudo, esse rival não foi revelado. As novas informações do primo de Bruno revelam que Bola teria cortado a mão de Eliza e matado a moça por asfixia. O corpo da moça teria sido enterrado em um lote vago no bairro Santa Clara, em Vespasiano, cidade na região da Grande Belo Horizonte que era a residência do ex-policial. Bola ainda nega que conhecia o bairro, mas confirma que conhecia o terreno.
Sobre as ligações telefônicas entre ele e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, no dia do desparecimento de Eliza, Bola diz que procurou o amigo do goleiro Bruno apenas para tentar colocar seu filho para jogar futebol. O ex-policial cumpre pena na casa de custódia da Polícia Civil. Ele se beneficia de uma mudança na lei que estendeu o direito aos integrantes expulsos da corporação cumprirem pena na unidade.