Bebê retirado de velório pode ter sido vítima de infanticídio

A investigação está ocorrendo em Parnaíba.

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A Polícia Civil de Cocal investiga um possível crime de infanticídio que teria acontecido quando uma jovem de 18 anos escondeu sua gravidez da família. Atendendo a uma denúncia anônima, a polícia, determinou que fosse interrompido o velório do recém-nascido, do sexo feminino, para que o corpo fosse encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) de Parnaíba, para a realização de exames de necropsia para apurar a causa da morte.

Segundo informações, a jovem deu a luz sozinha em casa e ninguém da família sabia de sua gestação. O próprio avô da adolescente disse que as marcas que foram encontradas no corpo da criança geraram essa suspeita.

“Nós nos deslocamos para a casa e encontramos a do bebê dentro de uma mochila, nos iniciamos as investigações, a gestante se trata de uma adolescente de 18 anos  ela ja teria sido encaminhada para o hospital, nos constatamos que essa jovem escondeu a gravidez a todo momento, todos os exames já foram feitos, estamos aguardando resultado, inclusive para saber se esse bebê nasceu com vida ou não”, disse a delegada de Cocal, Daniella Dinali.

Foi solicitado a remoção do corpo da criança por parte do IML que levou o bebê até Parnaíba para realização do exame cadavérico.

O policial civil, Robson Castilho, que esteve no local descreveu para o correspondente de Parnaíba, Carlos Mesquita, a situação que era velado o corpo. “Cheguei lá junto com os policiais de Cocal encontrei uma criança que se encontrava dentro de uma caixa, tirei umas fotos, conversei com os familiares a bisavó disse que a garota escondeu a gravidez mas a família desconfiava, a criança estava com nove meses, tudo indica que era uma criança perfeita e eles estavam querendo enterrar o corpo da criança no quintal. A polícia tomou conhecimento e se deslocou até lá onde foi acionado o IML”, disse.

O delegado regional Eduardo Ferreira disse que depois do exame do corpo do bebe é que a polícia poderá indicar ou não o responsável pela morte da criança. “O velório de uma criança dentro de uma caixa de papelão é uma situação um pouco estranha e a polícia por precaução removeu o corpo para o IML, temos que aguardar um posicionamento da política técnico certifica”, finalizou.

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