O bebê morto incendiado pela companheira da mãe há mais de um mês, em Salvador, ainda não foi enterrado. Segundo o avô de Gabriel Santos do Rosário Bonfim, de pouco mais de um ano, a família não conseguiu a liberação do IML (Instituto Médico Legal) para sepultar o corpo do menino.
— Ela (mãe) já fez o DNA, já fez tudo, mas mesmo assim, quando a gente liga pra lá e eles respondem a gente até com ignorância porque levam três dias e eu ligo de novo, levam três dias e ligo de novo, só que eles respondem: "Esperem porque são muitas pessoas na sua frente. Quando o corpo for liberado a gente liga para a família". Mas, a gente não suposta mais isso.
Ana Cristina Menezes Lima, de 48 anos, teria ateado fogo no colchão onde Gabriel estava após uma discussão com a mãe do menino, Maraísa dos Santos Rosário, 31, no dia 26 de janeiro.
Na delegacia, Ana Cristina disse que não tinha intenção de matar o bebê e afirmou não saber que o menino estava no quarto, mas a versão é contestada pela mãe do menino. Maraísa contou que a suspeita teria ficado com raiva dela por ter dado uma queixa por agressão, tomado o filho dos seus braços, colocado fogo no quarto, saído e trancado a porta do quanto com a vítima dentro.