O jornal “El Mundo” noticiou que o policial que matou quatro terroristas em Cambrils, na Espanha, estava no local fazendo hora extra para complementar a renda em casa. Os terroristas foram mortos e tentavam um novo ataque. Em Barcelona, 14 pessoas morreram e outras 100 ficaram feridas na quinta-feira (17).
O policial da Polícia autônoma da Catalunha (Mossos d'Esquadra) vem sendo tratado como herói por ter evitado que o número de vítimas fosse ainda maior. O “herói de Cambrils” abateu os terroristas. No grupo, estava o suspeito de ter conduzido a van que atropelou uma multidão em Barcelona. Foram encontrados no veículo cintos com falsos explosivos.
O agente também foi parabenizado pelos colegas e chefes. E já até recebeu pessoalmente as congratulações de Carles Puigdemont, presidente da Catalunha. A polícia catalã mantém a identidade dele sob sigilo.
O agente só estava no local porque aceitou trabalhar além do expediente para compor o efetivo que reforçou a segurança. Além do alerta de terrorismo, a região litorânea de Costa Daurada, onde fica Cambrils, recebe muitos turistas nesta época do ano.
O ataque em Barcelona
O Estado Islâmico (EI) reivindicou na quinta-feira, através da agência Amaq, a autoria do atentado. O comunicado do EI foi divulgado por sua agência de propaganda, Amaq, e retransmitido pelo centro americano de vigilância dos sites extremistas, SITE.
Josenildo Gusza, natural de Teresina e residente em Belim- Alemanha há 22 anos, estava em Barcelona, na Espanha, no momento do atentado. Em entrevista ao meionorte. com, o piauiense contou que estava na cidade a passeio e diz que foi obrigado a permanecer, por questões de segurança, dentro de um restaurante juntamente com um grupo de turistas.