Bandidos explodem agência na cidade da “prefeita ostentação”

O roubo ocorreu em Bom Jardim, cidade da 'prefeita ostentação'.

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Na madrugada desta quarta-feira, dia 01, homens fortemente armados explodiram dois caixas eletrônicos da agência do Banco do Brasil do município de Bom Jardim, a 275 km de São Luís. De acordo com informações da Polícia Militar, os criminosos, oito homens ainda não identificados, trocaram tiros durante a fuga e duas pessoas ficaram feridas. 

O superintendente da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), delegado Tiago Bardal, conta como tudo aconteceu. “Por volta das quatro horas da manhã cerca de oito elementos foram até a cidade de Bom Jardim e lá explodiram dois caixas eletrônicos do banco do Brasil. Trocaram tiros com os policiais militares”, afirmou. 

De acordo com o delegado, o valor levado ainda não foi contabilizado. “A intenção deles era fazer a explosão de três caixas eletrônicos. Dois explodiram e um a banana de dinamite ainda se encontra lá no caixa eletrônico e não houve a explosão”, completou. 

O grupo empreendeu fuga logo após o roubo e fez duas pessoas reféns, que foram soltas logo depois, e trocou tiros com policiais, conforme acrescenta Tiago Bardal. 

“Na fuga, eles fugiram em um prisma prata e pegaram uma van com o motorista e o passageiro de refém e, saíram no sentido da cidade de Zé Doca. Abandonaram a van com os reféns e, segundo a vítima, já tinham outros dois veículos esperando eles e eles fugiram no sentido da cidade de Zé Doca”, contou. 

Bom Jardim, cidade da 'prefeita ostentação'

A cidade de Bom Jardim ficou conhecida nacionalmente após a ex-prefeita, Lidiane Leite, a 'prefeita ostentação', ser presa acusada de desviar recursos da educação. Ela foi presa pela Polícia Federal, conseguiu sair e foi reconduzida, mas perdeu o cargo por definitivo, conforme decisão baseada em ACP formulada pelo promotor Fábio Santos.

Lidiane Leite, que ostentava luxo nas redes sociais, fez desvios da conta da prefeitura para sua conta pessoal que chegam a R$ 40 mil em um ano. Além disso, ela e os secretários usavam 'empresas-fantasmas' para conseguir desviar dinheiro. 

Houve duas licitações para reformar 13 escolas, pelas quais a "Zabar Produções" obteve R$ 1,3 milhão e a "Ecolimp" recebeu R$ 1,8 milhão. Nenhuma das empresas foi encontrada.

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