Ataque em estacionamento de hospital foi motivado por facções rivais

A polícia informou que os traficantes ameaçaram matar quem se recusasse a sair.

O ataque teria sido causado por facções rivais | Prefeitura de Resende
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Na quarta-feira(28), um tiroteio ocorreu no estacionamento do Hospital Municipal de Emergência Henrique Sérgio Gregori, em Resende, no Rio de Janeiro, resultando em dois mortos e três feridos. A Polícia Civil identificou três dos quatro indivíduos que estavam em um Gol branco e que dispararam contra as vítimas. Até o momento, ninguém foi preso.

O crime ocorreu durante o dia, próximo à delegacia de Resende, no bairro Jardim Jalisco. O delegado Michel Floroschk destacou a audácia dos criminosos, enfatizando o completo desrespeito ao hospital. Ele ressaltou que, mesmo em tempos de guerra, os hospitais são áreas protegidas.

Segundo o delegado, os alvos dos criminosos eram Renato Martins da Silva, de 19 anos, e seu pai, Paulo César Martins da Silva, de 50 anos. Renato tinha suposto envolvimento com uma facção criminosa rival que recentemente assumiu o controle da venda de drogas na região, obrigando moradores a deixarem suas casas. A polícia informou que os traficantes ameaçaram matar quem se recusasse a sair.

Em retaliação, os rivais aproveitaram a ida de Renato ao hospital para atacá-lo. Ele estava acompanhado de seu pai, Paulo César, que também foi atingido e faleceu. Outras três pessoas foram baleadas durante o incidente, incluindo um funcionário do hospital. O maqueiro foi atingido na perna e no abdômen, mas de acordo com a prefeitura de Resende, seu estado de saúde é estável.

Um homem não identificado está internado em estado grave no hospital de emergência. O carro utilizado no crime foi abandonado e incendiado pelos criminosos em uma estrada rural que liga Resende a São Paulo. Segundo a polícia, o veículo, que já foi localizado, era clonado. A investigação está a cargo da 89ª DP (Resende).

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