Na noite de sábado (2), um agressor apunhalou um turista alemão, resultando em sua morte, e feriu outra pessoa em Paris, antes de ser detido, conforme relatado pelas autoridades locais. A vítima foi identificada como um turista alemão nascido nas Filipinas, conforme informou o ministro do Interior francês, Gerald Darmanin. O agressor, de nacionalidade francesa e nascido em 1997, possui histórico de problemas psiquiátricos, segundo fontes policiais à AFP. Ele alegou não suportar a morte de muçulmanos ao redor do mundo. A pessoa ferida recebeu atendimento dos bombeiros de Paris. O ataque ocorreu nas proximidades da Torre Eiffel, à noite, em um período em que a França mantém um alto nível de alerta devido às crescentes tensões relacionadas à guerra entre Israel e o Hamas.
O homem foi preso após a polícia usar uma pistola de choque para neutralizá-lo. "A polícia acaba de deter corajosamente um agressor que atacava transeuntes em Paris, perto do Quai de Grenelle. Uma pessoa morta e um ferido sendo atendido pelos bombeiros de Paris", escreveu o ministro na rede social X (antigo Twitter). Conforme o ministro, um taxista que presenciou o incidente interveio. O agressor atravessou o rio Sena e atacou outras pessoas, ferindo uma com um martelo enquanto a polícia o perseguia. Darmanin indicou que o agressor havia sido condenado em 2016 a "quatro anos de prisão" por planejar outro ataque. Na época, ele foi detido pela agência francesa de segurança nacional antes de realizar o ato, segundo o ministro.
Autoridades lamentam morte de turista. "Não cederemos ao terrorismo", afirmou a primeira-ministra francesa, Elizabeth Borne, no X. "Meus pensamentos estão com as vítimas, os feridos e seus entes queridos. Eu saúdo a coragem e profissionalismo de nossos serviços de emergência", acrescentou Borne.
O presidente da França, Emmanuel Macron, reagiu em mensagem no X. "Envio minhas condolências à família e aos entes queridos do cidadão alemão falecido esta tarde no atentado terrorista de Paris, e meus pensamentos estão com as pessoas que estão feridas e sendo atendidas neste momento", declarou Macron. A França tem enfrentado uma série de ataques de extremistas islâmicos desde 2015, incluindo os ataques suicidas e armados de novembro de 2015, que deixaram 130 mortos em Paris e foram reivindicados pelo grupo jihadista Estado Islâmico.
(Com informações da FolhaPress/UOL)