Assassino de médico vai a julgamento em Fortaleza

Depois de cometer o assassinato, o vaqueiro fugiu a pé

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A Justi?a de Maranguape (Regi?o Metropolitana de Fortaleza) prepara o julgamento do vaqueiro Ant?nio Luiz Silva Sales, 22, acusado de ter assassinado o m?dico oncologista Gon?alo Bol?var Sobreira Pimentel, fundador do Instituto do C?ncer do Cear?. O j?ri dever? atrair a aten??o da popula??o daquele Munic?pio. Na ?poca do assassinato o caso teve ampla repercuss?o em todo o Estado. Bol?var era um dos m?dicos mais conceituados no Brasil no tratamento do c?ncer.

Na tarde de 23 de abril do ano passado, o m?dico seguiu de Fortaleza para sua propriedade rural, a Fazenda S?o Lu?s, no distrito de Penedo, em Maranguape. Tinha por objetivo demitir o vaqueiro, pois este abandonara o servi?o, dias antes. O m?dico seguiu para a fazenda em companhia de um empregado, Pedro Solino de Oliveira Filho.

Segundo apurou a Pol?cia, sentindo-se amea?ado, o m?dico chegou em sua fazenda armado com uma pistola de calibre 380 ACP, pois temia uma rea??o violenta do vaqueiro.

Testemunhas contam que, ao chegar ? fazenda, o m?dico conversou com v?rios moradores da propriedade e, em seguida, mandou chamar Ant?nio Lu?s para demiti-lo e prestar contas pelo trabalho.

Armado com uma espingarda de calibre 12 - escopeta - o vaqueiro se dirigiu ? casa grande da fazenda para o encontro com o m?dico. Os dois foram para uma sala, enquanto os demais empregados ficaram fora. De repente, ouviu-se um estampido. Os empregados correram em dire??o ao local e se depararam com a cena do crime. O m?dico estava ca?do ao solo, apesar de sangrar bastante, Bol?var ainda estava vivo e chegou a pedir ajuda.

Outros relatos de testemunhas afirmam que, logo ap?s atirar com a escopeta contra o patr?o, o vaqueiro pulou sobre ele e tomou-lhe a pistola, que estava na cintura do m?dico.

Foragido

Depois de cometer o assassinato, o vaqueiro fugiu a p?, se embrenhando pela mata, enquanto a Pol?cia de Maranguape era acionada para prender o criminoso. Buscas foram feitas em toda a regi?o. A Pol?cia chegou a receber a informa??o de que, ap?s caminhar muito pelo mato, o homicida teria chegado ? BR-020 e ali tomado um ?nibus em dire??o ao Munic?pio de Canind?.

Diante da informa??o, foram montadas barreiras policiais nas BRs 020 e 222, mas o acusado n?o apareceu.

Peritos do Instituto de Criminal?stica compareceram ao local do homic?dio e recolheram a escopeta utilizada por Ant?nio Lu?s. A arma do m?dico (pistola) n?o foi encontrada.

O caso foi investigado pela equipe da Delegacia Metropolitana de Maranguape, tendo ? frente o delegado Rommel Kerth. V?rios depoimentos foram tomados, entre eles, o do empregado Pedro Solino, que revelou ter presenciado o momento em que o assassino se apoderava da pistola do m?dico. Segundo ele, Ant?nio Lu?s ainda apontou a pistola em sua dire??o, numa atitude amea?adora, e, em seguida fugiu. Para a Pol?cia, o crime foi premeditado pelo vaqueiro.

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