Após morte suspeita, imóvel de atleta da Portuguesa é lacrado

O apartamento onde os dois moravam, na Rua Lutécia, estava bem desarrumado

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A polícia lacrou na noite de ontem o apartamento do jogador da Portuguesa Rafael Silva, de 20 anos. Ele morava no local com a namorada Flávia Anay de Lima, de 16 anos. A jovem morreu após cair do 15º andar do prédio na Vila Carrão, zona leste de São Paulo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a interdição é para preservar as provas, caso o imóvel precise passar por outra perícia.

Flávia morreu na madrugada de domingo. O apartamento onde os dois moravam, na Rua Lutécia, estava bem desarrumado e havia manchas de sangue espalhadas pelo local. Os pais dela afirmaram que Rafael já havia agredido a estudante, que apareceu com hematomas. Os dois dizem não acreditar na hipótese de suicídio da filha.

O caso havia sido registrado inicialmente como suicídio, mas a polícia decidiu investigar a morte. Testemunhas, como vizinhos e funcionários do prédio, já foram ouvidos.

O gerente do bar no qual Rafael estava no sábado - local do início da briga do casal - prestou depoimento. Ele disse que o jogador teria chegado sozinho no local e não havia bebido. O jogador teria ficado meia hora no bar até que um cuidador de carros correu para avisar que Flávia estava destruindo o carro dele. Ela teria batido com um sapato no carro e quebrado o retrovisor. A briga continuou no apartamento. Na versão do jogador, a jovem teria atirado um alto-falante na cabeça dele. Quando Rafael ameaçou ir embora, ela teria se jogado.

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