Após confronto com alunos e funcionários em manifestação, segurança é reforçada na USP

A PM foi chamada pela reitoria da universidade para garantir uma ordem de reintegração

Manifestação na USP | Globo.com
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A segurança no campus da Universidade de São Paulo (USP) na Zona Oeste de São Paulo foi reforçada após a manifestação de alunos e funcionários na tarde de terça-feira (9). Na ocasião, houve um confronto com a Polícia Militar, que os manifestantes querem expulsar da Cidade Universitária, deixando cinco alunos e cinco policiais feridos.

A PM foi chamada pela reitoria da universidade para garantir uma ordem de reintegração de posse dos prédios que estavam cercados pelos funcionários em greve. Segundo a polícia, a confusão começou quando alguns manifestantes cercaram policiais que patrulhavam o campus de moto. A USP tem 80 mil estudantes.

Os organizadores do protesto dizem que duas mil pessoas participaram da manifestação. A Polícia Militar afirma que foram 800. Os funcionários estão em greve há 35 dias. Pedem reajuste salarial e a readmissão do presidente do sindicato, que foi demitido por justa causa, após um processo administrativo.

Já os estudantes são contra a presença da polícia, o ensino à distância e às mudanças no vestibular. Alguns professores estão parados. Dizem que só voltam às aulas depois que a polícia deixar o campus.

Nesta quarta-feira (10), está marcada uma nova concentração em frente ao prédio da Reitoria, a partir das 10h. Segundo o Diretório Central dos Estudantes (DCE), os manifestantes devem seguir em passeata até a Avenida Paulista.

O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) também acertou a programação desta quarta, e agendou assembléia, coincidentemente, na frente do prédio da Reitoria, após 10h. O diretor sindical Anibal Cavali disse que a categoria irá discutir meios para restabelecer um canal de negociação com a Reitoria e exigir a retirada da força policial da USP.

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