Câmeras de um condomínio registraram o ataque de um homem à sua companheira. Depois de matar a mulher, ele foi encontrado pela polícia, mas continua em liberdade. Nas imagens, a mulher aparece correndo com uma faca nas mãos. Logo atrás, aparece o homem. Ele também aparece correndo e com uma faca nas mãos.
Em seguida, os dois parecem discutir. Ele tenta agredi-la com a faca e ela reage. A polícia acredita que nesse momento ela é golpeada pelo homem. Depois, ele vai embora e ainda olha pra trás. Logo em seguida, ela caminha com uma das mãos no lado esquerdo do peito, mesmo lugar em que foi esfaqueada. O único golpe que tirou a vida dela
Minutos antes de atacar a mulher, ele foi flagrado pela câmera do elevador com uma faca e um cutelo (tipo de faca com uma lâmina maior). Mônica de Jesus morreu a caminho do hospital. O homem identificado como Dilton fugiu logo após o crime.
Quase um mês após o crime, Dilton foi encontrado por policiais em rua de um bairro de Guarulhos, na grande São Paulo. Ele estava trabalhando normalmente e ao ser indagado sobre a morte de Mônica, ele confessou o ato.
Os policiais que chegaram até ele através de uma denúncia anônima o encaminharam para a delegacia. O advogado do homem chegou logo em seguida. Na delegacia, Dilton foi interrogado e, em seguida, liberado.
Dilton não ficou preso pois não havia um mandado de prisão contra ele. Logo após o crime, a polícia instaurou um inquérito e começou a ouvir testemunhas. Depois de alguns dias, o advogado de Dilton foi até a delegacia e disse que ele estaria a disposição para ser intimado a prestar depoimento e que ele não tinha a intenção de fugir.
Enquanto isso, a polícia continuou a ouvir testemunhas e analisar as câmeras de segurança. O homem disse ao delegado que ele e Mônica tinham discutido minutos antes e que ele acabou agindo em legítima defesa
Dilton continuará em liberdade até o encerramento do inquérito. A polícia ainda irá ouvir novas testemunhas que podem comprovar ou mudar a versão apresentada por ele. Além disso, a polícia também aguarda o resultado dos exames que foram feitos na vítima. Segundo a investigação, até o final do inquérito a polícia pode pedir a prisão preventiva do homem.