No último dia 14, uma mulher de 24 anos, que não teve a identidade revelada, foi perseguida e brutalmente agredida por um grupo de pessoas. O ataque ocorreu após a jovem se envolver em um acidente de trânsito na cidade de Botucatu, cerca de 239 km de São Paulo. O crime foi registrado por uma câmera de segurança do bairro. Além das agressões, a mulher teve o carro completamente destruído pelo grupo.
De acordo com depoimento à polícia, a mulher conta que teria batido o carro em outro veículo e, após sair do local, o motorista do carro atingido começou a persegui-la pelas ruas do bairro. O registro da câmera mostra o exato momento em que a mulher tenta fazer um retorno e sair da rua, porém acaba subindo o carro em uma calçada e não consegue mais sair.
Segundos depois, atrás de seu carro estava o outro veículo que a perseguia. O carro estaciona então um pouco atrás do dela e então as agressões começam. As imagens mostram os quatro criminosos descendo do carro, o grupo era formado por três homens e uma mulher. Os quatro começam então a jogar pedras no carro, batendo e chutando várias partes do veículo para destruí-lo.
Alguns segundo depois um deles consegue entrar no carro da mulher através de um vidro quebrado. A mulher então é arrancada à força do carro e começa a ser agredida pela única mulher do grupo, que lhe atinge com socos e tapas no rosto, além de puxões de cabelo. Caída no chão, a mulher é chutada pelos membros do grupo.
A polícia relatou que a vítima só compareceu à delegacia para registrar queixa do ocorrido cerca de três dias depois, no dia 17 de agosto. A mulher registrou um boletim de ocorrência e deu seu depoimento sobre o ocorrido. Os acusados que aparecem no vídeo foram identificados pelos agentes, sendo levados à unidade policial, onde deram depoimento e foram liberados logo em seguida.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), postou um comunicado afirmando o motivo dos agressores terem sido liberados. "Por não se tratar de flagrante, todos os suspeitos responderão ao processo em liberdade”. Atualmente o caso segue em investigação e foi considerado como crime de lesão corporal e dano pela Delegacia de Investigações Gerais de Botucatu.