Após 103 mortes, mulheres de PMs e governo se reúnem no ES

Estado atribui mortes ao movimento de PMs

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Até esta quinta-feira (9), ao menos 103 pessoas morreram desde que começou a paralisação de policiais no Espírito Santo há seis dias. O caos continua nas cidades capixabas e, durante a noite desta quarta-feira (8), mulheres de policiais e o governo fizeram a primeira reunião para discutir a situação do Estado.

As mulheres mostraram suas propostas para os policiais voltarem ao trabalho e o governo prometeu uma resposta ainda hoje. Mais de 200 homens da Aeronáutica foram reforçar a segurança nas ruas. A conversa aconteceu a portas fechadas e terminou sem nenhum acordo. Porém, existe outra reunião marcada para a tarde desta quinta-feira (9) com a proposta do governo.

As famílias protestam impedindo a saída dos militares nos batalhões. Elas querem reajuste salarial para a categoria, que é proibida de fazer greve. Na última quarta-feira (8), o secretário de Segurança Pública, André Garcioa, o governador do Estado. Paulo Hartung, e o vice-governador, César Colnago, concederam uma entrevista coletiva sobre a crise e atribuíram as mortes e atos de violência ocorridos nos últimos dias ao movimento de policiais militares.

 Ainda ontem, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que já foi autorizada a ida de mais 550 homens das Forças Armadas para o Espírito Santo, atendendo ao pedido do então governador em exercício César Colnago.

Disse também que outros 100 homens da Força Nacional estão sendo enviados para lá, a fim de prestar segurança, só que no interior do Espírito Santo. Assim, o número de militares reforçando a segurança no Estado sobe para 1.850.

O governo do Estado declarou que o principal objetivo no momento é "trazer tranquilidade para o povo capixaba" e que o diálogo com os policiais militares está aberto desde que os batalhões e quarteis sejam desobstruídos e os PMs voltem às ruas.

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