A Polícia Civil divulgou nesta terça-feira (21) a prisão do homem suspeito de ter participado da morte da universitária Débora Regina Lemes dos Santos, de 21 anos, em Campinas (SP). Segundo a polícia, o amigo de infância da vítima foi identificado após o rastreamento das ligações, a conclusão dos exames de DNA e da investigação em torno de um espetinho de churrasco.
Débora morava e trabalhava em Hortolândia (SP) e foi encontrada morta com sinais de enforcamento na madrugada do dia 6 de outubro no bairro Santa Maria 2, em Campinas. A polícia iniciou a investigação com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte, já que o celular e a bolsa com documentos da vítima não foram localizados no carro.
Segundo o delegado Luis Augusto Mita, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) o homem, de 25 anos, teve a prisão temporária decretada no dia 25 de outubro.
Espetinho
A polícia descobriu que o espetinho de churrasco encontrado dentro do carro da universitária foi comprado por ela em um estabelecimento no Jardim Esmeralda, em Hortolândia. "A partir da confirmação do local, foi possível reconstruir o caminho percorrido pela jovem", afirmou o delegado.
O delegado Mita explicou que o exame de DNA apontou fragmentos de pele presentes nas unhas da vítima. Ele disse que ela pode ter travado luta corporal com o homem, mas que não há laudos que comprovem um possível abuso sexual. "Nós também analisamos as chamadas telefônicas dela para chegar ao suspeito", disse o delegado.
O caso
Débora cursava Administração nas Faculdades Anhanguera (FAC) em Hortolândia, trabalhava e fazia um curso para ser comissária de bordo em uma escola de aviação em Campinas. O corpo de Débora foi enterrado no final da tarde de sábado (6), no Cemitério Parque Hortolândia.