Donizete Apolinário da Silva, de 55 anos, mais conhecido como o Prata, apontado pelo MP-SP como chefe da célula "FM", responsável pelo tráfico de drogas do PCC, foi assassinado a tiros na noite de domingo (25), em Mauá, na Grande São Paulo. Ele saía de um chá de bebê na companhia da esposa, grávida, e de sua filha de 10 anos, quando foi surpreendido por atiradores que chegaram em um carro. A esposa e a filha também foram atingidas e estão internadas no Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini.
O assassinato ocorreu na Vila Falchi, onde a vítima foi baleada por ocupantes de um carro preto, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP). Câmeras de segurança registraram o momento do crime, mostrando o carro preto parado perto da família e efetuando vários disparos.
Conforme apurado pelo MeioNorte.com, a vítima era aliado de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das mais poderosas organizações criminosas do Brasil. Marcola foi condenado por diversos crimes, incluindo tráfico de drogas, roubo, homicídio e organização criminosa, e cumpre pena em uma prisão de segurança máxima.
Racha no PCC:
O conflito entre os membos da mesma facção veio à tona em 15 de fevereiro, quando uma mensagem circulou em grupos de WhatsApp de membros do PCC, anunciando a expulsão e a "sentença de morte" de Tiriça, Vida Loka e Andinho da facção criminosa. Tiriça é apontado integrante da mesma facção, no entanto, vive um momento de digladiação com Marcola.
O aviso explica que os três foram excluídos por traição. Isso aconteceu porque Marcola foi acusado por eles de chamar Tiriça de psicopata. Marcola teria feito esse comentário em agosto de 2023, durante uma conversa gravada com um guarda em um presídio federal.
O homem foi morto no local, enquanto sua esposa e filha foram feridas e levadas ao hospital. A polícia realizou perícia e o caso foi registrado como homicídio tentado e homicídio consumado no 1º DP de Mauá. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado e a motivação do crime permanece incerta.