Agentes são presos acusados de matar estuprador

Os três agentes penitenciários teriam planejado a violência mediante o uso de cassetete

Presos acusados de matar estuprador | Divulgação
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Três agentes penitenciários estão presos em Rio Branco (AC) acusados de envolvimento no assassinato de Magaiver Batista de Souza, de 22 anos, cujo corpo foi encontrado numa cela do presídio de segurança máxima Antonio Amaro Alves, na tarde de 31 de dezembro.

O preso havia confessado ter violentado e assassinado, na noite de Natal, uma enteada de dois anos na comunidade Trincheira, no município de Sena Madureira, a 144 quilômetros da capital. Ameaçado de morte pelos detentos do presídio estadual, Magaiver foi encaminhado para o presídio federal de segurança máxima.

Os agentes Daniel Júlio Ferreira da Mota, Ronney Christian Jerônimo Batista e Arthur de Jesus Nascimento da Silva, do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), desde então eram investigados pela tortura e assassinato do preso.

De acordo com a polícia, os três agentes penitenciários teriam planejado a violência mediante o uso de cassetete, o que causou lesões cerebrais (traumatismo craniano encefálico) que causaram a morte de Magaiver.

Logo após o crime, baseado em laudo da Polícia Técnica, a direção do Iapen chegou a divulgar uma nota na qual afirmava que o preso havia se enforcado com um lençol. Porém, o atestado de óbito revelou que o estuprador e assassino da criança sofreu traumatismo craniano.

O inquérito ainda não foi relatado, mas as provas foram suficientes para que a juíza Denise Bonfim, da 2ª Vara Criminal de Rio Branco, decretasse as prisões.

- Nós abominamos a tortura. Neste caso, a tortura evoluiu para um óbito, mas o Estado agiu rápido - assinalou o secretário de Drieitos Humanos Henrique Corinto, que acompanhou as investigações da polícia.

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