Advogado suspeito de abusar de familiares é levado para presídio

A delegada afirma que, após a prisão do casal, a sensação é de “dever cumprido”.

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O advogado de 45 anos suspeito de abusar sexualmente de quatro parentes, foi levado para uma cadeia de Barra Bonita (267 km de SP) por volta de 22h de sexta-feira (30).Ele e sua mulher tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça na tarde de ontem. A polícia afirma que o casal poderia atrapalhar as investigações.

A delegada afirma que, após a prisão do casal, a sensação é de "dever cumprido".

Emocionada, ela não deu detalhes do inquérito à imprensa. O caso corre em segredo de justiça. Ao todo, o advogado passou mais de 11 horas na delegacia prestando depoimento. Ele foi preso no local após ter se apresentado na manhã de ontem.

A polícia não autorizou que o suspeito fosse filmado ou fotografado.

Sua mulher deixou a delegacia por volta de 20h. Segundo a polícia, ela, ao saber que seria presa, tomou uma dose de calmantes e dormiu na delegacia. Uma ambulância foi chamada.

Ao ser levada de maca, duas irmãs suas apareceram no local e tentaram entrar no veículo. Elas gritaram que queriam justiça. Uma delas afirmou no mês passado à polícia que o advogado havia abusado sexualmente dela.

Até a noite de ontem a mulher dele permanecia internada num hospital particular de Bauru. A polícia afirmou que seu estado de saúde era bom e que ela seria levada para uma cadeia pública de Avaí, próximo a Bauru, assim que fosse liberada pelo hospital.

A mulher do advogado, é suspeita de ter sido conivente com os supostos casos de abuso. O casal foi denunciado pela filha, de 18 anos, no mês passado, mas o caso só se tornou público nesta semana.

Ao todo, o advogado é suspeito de ter abusado de quatro parentes, entre eles seus dois filhos --um deles de nove anos-- uma sobrinha e uma cunhada.

No mandado de prisão contra ele consta que ele teria tentado abusar sexualmente de uma quinta vítima, uma mulher que trabalhou na casa da família. O nome e a idade da suposta vítima não constava no documento, segundo o Fórum de Bauru.

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