Madrasta assegura que a morte do menino Bernardo foi “acidental”

Ela diz que deu remédios para acalmá-lo e, quando notou, o jovem estava morto

Graciele isentou o marido do crime e não aceitou usar um detector de mentiras | MSN
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A madrasta do menino Bernardo, 11 anos, Graciele Ugolini, afirmou em depoimento que a morte do garoto foi ?acidental?. Segundo a madrasta, que está presa suspeita pela morte, ela deu remédios para acalmá-lo e, quando notou, o jovem estava morto. A Polícia Civil não divulgou mais detalhes do depoimento.

Graciele falou na Penitenciário Modulada de Ijuí, onde está presa. Além dela, estão detidos o pai do menino, Leandro Boldrini, e uma amiga da madrasta, Edelvânia Wirganovicz, ambos suspeitos de participação no crime.

Segundo o RBS Notícias, Graciele isentou o marido do crime e não aceitou usar um detector de mentiras. As informações são do advogado da madrasta, Vanderlei Pompeo de Mattos. ?Ela sustentou que foi fazer negócios em Frederico (Westphalen, município onde o corpo do menino foi achado). Não tinha um propósito ?macabro?, vamos dizer assim?, afirma o defensor.

O pai do menino foi transferido na madrugada desta quarta-feira para a Penitenciária Estadual de Charqueadas, que é de segurança máxima, na região Metropolitana de Porto Alegre, onde está isolado de outros presos. Ele também estava na Penitenciária Modulada de Ijuí. A transferência ocorreu após Leandro ter recebido ameaça de morte dos outros presos.

A amiga da madrasta também foi transferida nesta madrugada. Ela estava no noroeste do Estado e foi levada para a Penitenciária Feminina no município de Guaíba, na região Metropolitana de Porto Alegre. Ela também está isolada.

O caso

Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), após ? segundo a versão da família - dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de ser morto, possivelmente com uma injeção letal.

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