Acusados de matar e esconder corpo de jovem vão a júri popular

O crime foi por motivo fútil, segundo a denúncia.

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Os irmãos Luís Felipe da Conceição Costa e José Ezequiel da Conceição Costa, acusados de matar e esconder o corpo de Henrique da Costa Lima, serão levados a júri popular na cidade de Batalha.

De acordo com informações do portal do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), a sentença de pronúncia foi proferida pela juíza Lidiane Suély Marques Batista, da Vara Única da Comarca de Batalha.

Para a juíza, “existem subsídios suficientes de materialidade e indícios de autoria a justificar a pronúncia dos dois réus, pela prática dos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e emprego de meio cruel.

O CASO

De acordo com a denúncia, no dia 30 de janeiro deste ano, na localidade Marajá dos Almeida, zona rural de Batalha, os acusados juntamente com o irmão menor, de iniciais A.E.C, utilizando-se de uma espingarda e uma faca, atiraram contra a vítima Henrique da Costa Lima, 16 anos, acertando-lhe o peito e, em seguida, cortaram-lhe a garganta, provocando-lhe hemorragia e, consequentemente, o óbito.

Os acusados, junto com o irmão menor e a vítima de homicídio, faziam verdadeiro arrastão na região denominada Vitória de Baixo, município de Batalha, praticando ilícitos e atos infracionais em detrimento do patrimônio particular. No momento da divisão do produto dos furtos iniciou-se uma desavença entre os envolvidos, isso no dia anterior à morte da vítima, na casa em que os mesmos ocultavam o produto dos furtos, cuja discussão se deu porque não concordaram quanto ao valor atribuído a um botijão de gás, se R$100,00 ou R$70,00.

No dia seguinte a vítima teria retornado ao esconderijo, e lá se encontrou com o menor A.E.C., os quais iniciaram nova discussão, momento em que o menor A.E.C., se armou de uma espingarda e desferiu contra o peito da vítima um tiro. A vítima, ainda viva, debatia-se e gritava, mas já com a presença dos outros criminosos armaram-se com uma faca e cortaram o pescoço de Henrique, vindo o mesmo a morrer.

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