Jailson de Sousa Xavier, vulgo Chapéu, preso acusado de matar o ex-vereador Aristides de Carvalho, de 64 anos, do PMDB, conhecido como Tote Aristides, alvejado com vários tiros nas proximidades da própria residência no dia 28 de agosto de 2016 no município de Esperantina, está sendo julgado na cidade sob forte esquema de segurança.
Ao chegar no Fórum Desembargador Walter Carvalho Miranda, onde acontece o julgamento, Chapéu foi hostilizado por populares sob os gritos de "assassino". Familiares da vítima, vestidos de blusas brancas com a foto do ex-presidente da Câmara dos Vereadores, chamavam o mesmo de assassino
Agentes Penitenciários e um grupo de militares integrantes da Unidade da Força Tática de Esperantina garantiram a segurança no local. A defesa do acusado ficou a a cargo do advogado Ezequiel Miranda de Sá, O representante do Ministério Público no município, o promotor de justiça Raimundo Nonato Ribeiro Martins Junior, atuou na Acusação do réu.
“Queremos que a justiça seja feita”, desabafou a viuvá Maria das Graças.
O crime
De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, Tote Aristides estava realizando visitas aos seus eleitores, quando, de repente, teve início uma briga de casal. Ao tentar impedir que a mulher fosse assassinada pelo marido, foi alvejado com dois tiros de revólver no peito que teriam sido efetuados por Chapéu.
O vereador, que é pai de sete filhos, já tinha ajudado a tirar o acusado da prisão: “O vereador é aquele perfil de vereador do interior que ajuda muito as pessoas carentes, esse rapaz que matou ele era frequentador da residência do vereador Tote, era uma pessoa amiga, tanto é que ele se sentiu no direito de tentar acalmar os ânimos da discussão dele com a companheira dele. Ele já tinha passagem pela polícia e o vereador já tinha ajudado em outras ocasiões a tirá-lo da cadeia, isso acabou chocando a cidade como um todo”, disse um colaborador da Meio Norte, na época.