Acusado de estupro, brasileiro pega prisão perpétua nos EUA

Gleiston Andrade já foi policial, segundo a emissora americana CBS.

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O brasileiro Gleiston Andrade, de 41 anos, foi condenado nos Estados Unidos à prisão perpétua por estupros cometidos em 2009, em Oakland. O julgamento ocorreu na sexta-feira (23). Segundo a emissora de televisão americana CBS, Andrade já foi policial e trabalhava como motorista de caminhão nos EUA.

O consulado brasileiro em São Francisco acompanhou o julgamento de Andrade, de acordo com a assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores. O MRE não soube informar se Andrade pode recorrer da decisão.

Andrade foi condenado a múltiplas prisões perpétuas pelo estupro de cinco mulheres, de acordo com a CBS. Os crimes ocorreram entre abril e outubro de 2009 e quatro das vítimas eram prostitutas.

Segundo a promotora do caso, Erin Kingsbury, citada pela CBS, Andrade pegava mulheres na estrada, dirigia para locais isolados e apontava uma arma para elas. Evidências de DNA provariam a violência sexual em pelo menos duas das vítimas.

A advogada de Andrade, Colleen Murray, disse para o júri que as evidências de DNA estão contaminadas e deveriam ser questionadas. Para ela, a polícia de Oakland tinha muitos casos de estupro não solucionados e queria atribuir todos eles a Andrade, de acordo com reportagem da CBS.

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