Natural do Maranhão, acusado de matar Ana Clara é morto em Goiânia

O acusado é natural do município de Presidente Dutra, no Maranhão.

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Luis Carlos Costa Gonçalves, de 35 anos, acusado de assassinar a menina Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, encontrada morta em uma área de mata em Santo Antônio de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, foi morto após confronto com policiais. O acusado é natural do município de Presidente Dutra, no Maranhão.

Luis Carlos Costa Gonçalves era vendedor autônomo, revendia blocos de notas para comerciantes. Ele passou a ser apontado como principal suspeito após informação de um caseiro que encontrou o carro dele abandonado. O corpo de Ana Clara foi achado a 30 metros do veículo, onde havia um vidro de álcool e um composto químico ácido.

Por meio da placa do carro abandonado, foi descoberto o endereço de um imóvel do maranhense, onde havia um anúncio de aluguel. Segundo a assessoria da Polícia Civil, Luis chegou a ser ouvido na terça-feira (21), mas nenhuma prova de envolvimento no crime foi encontrada. Ele demonstrava ser amigo da família e ajudou nas buscas.

Após informações da namorada dele, que disse receber ameaças, Luis foi localizado e morto durante um confronto com policiais no Setor Carolina Park, em Goiânia. O assessor de comunicação da PM de Goiás, tenente-coronel Ricardo Mendes, informou que Luis Carlos foi baleado, não resistiu e morreu. 

"Nós a localizamos e ela disse que era ameaçada por ele. Também contou que o suspeito poderia estar na casa do irmão dela, no Setor Carollina Park. Quando a PM chegou no local, adentrou e foi recebida a tiros. Ele estava sozinho e morreu no confronto", afirmou. 

O subtenente do Corpo de Bombeiros Arlindo Sebastião Camargo, pai da menina, classificou como "justa" a morte do acusado. "Ele foi um monstro por fazer o que fez com ela. É difícil falar isso, mas ele mereceu. Foi justo, ele não merecida viver mais nesse mundo", disse ele. 

Entenda o caso

Ana Clara desapareceu no início da tarde da última sexta-feira (17), no Residencial Antônio de Carlos Pires, na capital. Segundo familiares, ela saiu para comprar um refrigerante, foi vista conversando com alguém em um carro prata, voltou para casa e almoçou. Em seguida, saiu mais uma vez para entregar um dinheiro a uma vizinha. De acordo com a polícia, a menina esteve no local, mas não deixou o dinheiro. Ela desapareceu quando retornava para casa.

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