Uma mulher identificada como Dynel Lane, de 34 anos, dos Estados Unidos foi condenada a 100 anos de prisão por agredir a grávida Michelle Wilkins, de 26 anos e cortar o seu feto de 7 meses usando uma faca.
De acordo com informações, a acusada enganou a vítima levando ela até o porão de sua casa, no Colorado. Ela conseguiu atrair Michelle após anunciar que tinha sofrido um aborto espontâneo e tinha roupas de bebê novas para doar.
Lane espancou Michelle até a inconsciência no porão e usou facas para cortar o feto (uma menina, que se chamaria Aurora) da barriga dela. Ela então pegou o bebê, já morto, e foi a um hospital, dizendo ter sofrido um aborto natural. Wilkins conseguiu se trancar numa sala e chamar a polícia, guiando os agentes por telefone ao local enquanto sangrava, sem saber que tinha perdido o bebê.
O ex-namorado de Lane, David Ridley, disse no julgamento que a mulher, que já tem dois filhos, havia dito que estava grávida, apesar de antes ter dito que tinha ligado as trompas. Segundo ele, Lane montou um esquema elaborado para enganar amigos e família e acreditarem que ela estava grávida.
A juíza Maria Berkenkotter condenou Lane à 100 anos de prisão, dizendo que os pais de Aurora nunca poderão levantar a filha do chão após um ataque de manha numa loja de brinquedos e secar suas lágrimas e que nunca poderão pendurar seus desenhos na geladeira.
"Eles nunca poderão vê-la decidir o que quer da vida ou quem é. Você roubou isso deles", disse a juíza ao pronunciar a sentença.