Ao menos 23 pessoas teriam ficado feridas e precisaram receber atendimento médico depois da explosão de uma bomba caseira na noite deste domingo (14), na esquina da Rua Vitória com a Avenida Vieira de Carvalho, no Largo do Arouche, no Centro de São Paulo. O levantamento foi feito pelo G1 junto à Secretaria Municipal de Saúde e à assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia.
Além das pessoas feridas na explosão, outras 36 precisaram de atendimento na rede hospitalar municipal e na Santa Casa durante a realização da 13ª edição da Parada do Orgulho LGBT neste domingo. Desta forma, o total de pessoas atendidas que estariam relacionadas ao evento seria de 59, com base nas informações fornecidas pela secretaria de saúde e a Santa Casa.
Deste total, quatro seguem internadas nesta segunda-feira (15). A assessoria da Secretaria Estadual de Saúde informou não dispor de dados sobre ocorrências relacionados à Parada Gay.
Segundo a assessoria da secretaria, as equipes do Samu socorreram 14 feridos após a explosão da bomba no Largo do Arouche. Destas, dez foram levadas para o PS da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, duas para o PS do Tatuapé, na Zona Leste da capital, e outras duas para o Hospital do Servidor Municipal. Ao menos uma mulher está internada em observação.
A Secretaria de Saúde registrou um único atendimento, de um homem que foi agredido e levado para o PS de Santana, na Zona Norte de São Paulo, relacionado à Parada Gay especificamente. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, 13 pessoas foram relacionadas como vítimas da explosão no boletim de ocorrência registrado no 3º DP, em Campos Elíseos, no Centro, mas apenas seis compareceram ao distrito para dar queixa.
A assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia, no Centro, por sua vez, informou que recebeu nove pacientes relacionados à explosão da bomba, mas todos receberam alta na madrugada desta segunda. Além disso, outras 35 pessoas deram entrada no hospital por incidentes ocorridos durante a Parada Gay. E pelo menos três delas ainda estão internadas.
O caso mais grave é o de um homem de 35 anos que sofreu traumatismo craniano, depois de ter sido violentamente espancado. O estado de saúde dele é grave, de acordo com a assessoria da Santa Casa. Além dele, um jovem de 17 anos teve politraumatismo, supostamente depois de também ter sido agredido, mas seu quadro de saúde é estável.