Duas mulheres são detidas por aplicar golpe do “carro quebrado”

As duas mulheres eram investigadas há cerca de dois meses

A mulher recebia R$ 200 para cada R$ 1 mil depositado | Terra
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Duas mulheres foram presas em Barra do Garças (MT) na quinta-feira por suspeita de integrarem uma quadrilha que aplica o golpe do "carro quebrado". Dinalva Soares dos Santos, 30 anos, e Jhainnifer Matos Silva, 29 anos, foram autuadas em flagrante pelo crime de estelionato próximas a uma agência bancária, depois de sacar R$ 2,5 mil recebidos de uma das vítimas.

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O dinheiro havia sido depositado por um homem de Cantagalo, no Paraná. Ele contou à Polícia Civil de Mato Grosso que havia recebido a ligação de uma pessoa que acreditou ser seu sobrinho. O falso parente informou então que estava com o carro quebrado na estrada e precisava do dinheiro para pagar o guincho e o mecânico.

"De posse dessas informações aguardamos elas efetuarem o saque e já pelo lado de fora da agência bancária foi dado voz de prisão em flagrante as duas", disse um dos policiais da operação.

As duas mulheres eram investigadas há cerca de dois meses, desde que uma pessoa do Paraná entrou em contato com a agência bancária usada pela quadrilha para receber os depósitos, alertando que havia recebido uma ligação e que desconfiou se tratar de um golpe. Mesmo assim, a vítima efetuou o depósito. Informada, a polícia passou a monitorar a correntista.

De acordo com as investigações, os golpes eram aplicados por uma pessoa identificada apenas por Cabeção, possivelmente um presidiário em Mato Grosso. Ele liga aleatoriamente para números de telefones de pessoas de vários Estados, dizendo ser parente da vítima e que está com o veículo quebrado na rodovia, necessitando de dinheiro para pagar o guincho e o mecânico.

Convencida que se trata de um parente próximo, a vítima sensibilizada deposita o dinheiro na conta corrente em nome de Dinalva, uma das presas, na agência de Barra do Garças. A mulher recebia R$ 200 para cada R$ 1 mil depositado. O restante do dinheiro era repassado para Jhainnifer, responsável por depositar o dinheiro na conta de Cabeção, com quem tem um relacionamento.

Em interrogatório, as suspeitas contaram que há menos de 10 dias haviam retirado do banco R$ 3,75 mil, depositado por outra vítima, do Rio Grande do Sul, que caiu no golpe.

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