17 anos depois: o que aconteceu e como estão os envolvidos no caso Eloá Pimentel
- Victor Alves, amigo e sobrevivente
17 anos se passaram. As cicatrizes do caso permanecem, não só para as famílias envolvidas, mas também para uma geração que jamais esqueceu o nome de Eloá Pimentel.
- Victor Alves, amigo e sobrevivente
“Ele não esperava encontrar ninguém. Queria pegar a Eloá sozinha”, contou Victor em uma entrevista anos depois. O rapaz chegou a ser agredido com uma coronhada e, ao desmaiar, acabou sendo liberado por Lindemberg.
“Quando eu saí, a primeira pessoa que vi foi meu pai. Bateu um alívio enorme, mas ao mesmo tempo uma aflição por deixar meus amigos lá dentro”, relembrou. O pai de Victor foi quem acionou a polícia e ajudou a iniciar as negociações.
Mesmo após ser solto, Victor permaneceu no local e testemunhou a ação da PM. “A Nayara saiu andando, com a mão no rosto. Mas a Eloá saiu no colo, sangrando. A gente já sabia que era grave”, contou.
O jovem afirma que a tragédia o marcou para sempre. “Quando saiu a notícia de morte cerebral, foi devastador. A gente perdeu uma amiga e a fé em muita coisa naquele dia”, disse emocionado.