Um total de 1,2 mil ve?culos em situa??o irregular j? foram apreendidos pela Companhia de Policiamento Rodovi?rio (CPRv), respons?vel pelas rodovias estaduais do Cear?, nos ?ltimo sete meses. Em meio a estas ocorr?ncias, 60 carteiras nacionais de habilita??o falsas tamb?m foram descobertas. ?Temos intensificado todas as nossas a?es nas rodovias cearenses, tanto no aspecto do trabalho policial como no que diz respeito ?s nossas atribui?es com o tr?nsito?, destaca o tenente-coronel Werisleik Ponte Matias, comandante da CPRv desde agosto do ano passado.
J? no tocante ao trabalho policial, neste mesmo per?odo, os 408 homens que fazem a CPRv, conseguiram recuperar 52 ve?culos que tinham sido roubados ou furtados no Estado. ?De agosto para c? nossas equipes apreenderam 100 armas de fogo que circulavam pelas rodovias estaduais. Vinte assaltantes foram presos, algumas quadrilhas desarticuladas e 12 apreens?es de drogas foram realizadas?, revela o oficial.
Malha
Vale ressaltar que, os 408 policiais militares que formam a CPRv t?m que cuidar de 91 rodovias do Estado, cuja extens?o total fica em 10 mil quil?metros de malha rodovi?ria. ?Temos 22 postos, sendo 13 fixos e nove m?veis. Nas estradas trabalhamos com 32 viaturas do tipo Hilux e 32 motocicletas?, conta Werisleik.
De acordo com a avalia??o do comandante da CPRv, o grande n?mero de apreens?es de armas e pris?es nas rodovias tem ocorrido gra?as a uma nova sistem?tica de trabalho adotada pela Companhia. ?Antigamente a CPRv fazia somente o trabalho de fiscaliza??o do tr?nsito. Agora, fazemos as duas coisas, simultaneamente. Enquanto abordamos um ve?culo para ser fiscalizado, realizamos busca de armas, drogas?, alerta.
Problemas
O comandante da CPRv citou alguns dos problemas mais comuns encontrados pela Companhia em seu dia-a-dia de trabalho. O elevado n?mero de ve?culos n?o-licenciados nas rodovias estaduais, o que acaba resultando nas milhares de apreens?es de ve?culos em situa??o irregular, ? um deles. ?A ?teimosia? dos motociclistas, principalmente no Interior do Estado, em n?o quererem utilizar o capacete ? outro problema bastante s?rio?.
Por ?ltimo, o oficial citou a recusa de motoristas - visivelmente embriagados - em se submeterem a exames. ?Muitos se recusam a utilizar o baf?metro ou a fazerem exames de sangue. Em raz?o disto, a ?nica prova que resta ? a testemunhal, o que enfraquece o processo e a conseq?ente puni??o do motorista?, explica.