Durante o cumprimento das medidas cautelares, o delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, informou que uma das vítimas denunciou ter perdido R$ 5 mil após acessar uma plataforma divulgada pela influenciadora Emília Magalhães Brito, alvo da Operação Laverna, deflagrada na manhã desta quinta-feira (11).
Segundo a polícia, Emília, Thaisa Costa Machado e Tereza Iva Gomes Freitas lucravam com cliques e perdas de seguidores em plataformas de apostas ilegais, como o “Jogo do Tigrinho” e similares. Todas podem responder por crimes de estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro, divulgação de loteria não autorizada e indução do consumidor ao erro.
O QUE DISSE A DEFESA?
A defesa de Emília divulgou uma nota de esclarecimento após a operação. Em vídeo divulgado pela SSP, ela nega ter usado “contas demo” para enganar seguidores e afirma que sempre seguiu as regras.
A nota dos advogados reforçou que a investigação ainda não tem conclusão e que a influenciadora está colaborando com a Justiça. Após a operação, Emília publicou um story divulgando a inauguração de sua loja.
OPERAÇÃO
Os jogos prometem ganhos rápidos e fáceis por meio de apostas em dinheiro real. Segundo as apurações, a divulgação dessas plataformas teria gerado movimentações financeiras de R$ 10 milhões. Durante a operação, em Parnaíba, litoral do Piauí, foram apreendidos itens de alto valor, como bolsas, perfumes, bebidas, utensílios estéticos, sandálias e veículos importados.