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Veja fotos e funções da organização criminosa liderada por namorado da Tatiana Medeiros

A polícia revelou que ele mantinha transações com um dos líderes da facção criminosa Bonde dos 40.

Esquema da organização. | Foto: Denarc
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O Departamento de Repressão ao Narcotráfico da Polícia Civil do Piauí (Denarc) divulgou, na manhã desta quinta-feira (31), a estrutura de uma organização criminosa especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, comandada por Alandilson Cardoso Passos, namorado da ex-vereadora Tatiana Medeiros.

Ao todo, além de Alandilson, 28 pessoas são investigadas por integrarem a organização.

MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS

Segundo as investigações, os envolvidos movimentaram, entre os anos de 2020 e 2023, cerca de R$ 53,48 milhões em valores financeiros e bens patrimoniais. Desse total, aproximadamente R$ 8,07 milhões estão estimados em patrimônio composto por veículos. 

Além disso, terceiros realizaram movimentações atípicas, identificadas na análise dos relatórios financeiros, totalizando R$ 123 milhões. A polícia apontou Alandilson como o líder da organização e revelou que ele mantinha transações com um dos líderes da facção criminosa Bonde dos 40, Israel Boanerges Ribeiro de Sousa.

Esquema da organização./Foto: Denarc

ALANDILSON: DONO DA A C PASSOS LTDA (I K RETOQUES)

Alandilson Cardoso possui 19 procedimentos criminais em seu nome, incluindo 5 boletins de ocorrência, 6 inquéritos policiais, Termo circunstanciado de ocorrência e 7 processos criminais. 

Segundo o DENARC, ele é dono da empresa I K Retoques foi criada em 2009, para atuar no ramo de automóveis, mas nunca exerceu atividade no endereço informado, onde atualmente funciona outros tipo de empreendimento. 

OPERAÇÃO

 Na manhã desta quinta-feira (31), foi deflagrada a operação Capital Oculta, visando cumprir um total de 76 ordens judiciais em Teresina e cidades do interior do Piauí. Nove estabelecimentos, incluindo uma revendedora de veículos na zona Sul de Teresina foram interditados, onde mais de 50 automóveis serão apreendidos.

A célula criminosa foi identificada a partir de investigações anteriores, realizadas em 2024, que já apontavam a atuação de Alandilson Cardoso, preso em novembro do ano passado em Minas Gerais.

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