As duas principais instituições públicas de ensino superior do Piauí, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Universidade Estadual do Piauí (Uespi), optaram por adotar o regime de aulas remotas em Teresina em razão da greve do transporte coletivo na capital.
Essa paralisação teve início na manhã desta segunda-feira (12) e não tem previsão para encerrar. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), cerca de 90% da frota está parada nas garagens.
ANÚNCIO DA UFPI
Na UFPI, a decisão foi tomada nesta segunda-feira (12) e oficializada por meio da Resolução CONSUN/UFPI nº 302/2025. As aulas do Campus Ministro Petrônio Portella passam a acontecer de forma remota, tanto ao vivo quanto gravadas, até que a situação do transporte coletivo seja normalizada.
A mudança vale para todos os cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e pós-graduação. Ficam de fora apenas as disciplinas que exigem atividades práticas presenciais, como estágios e uso de laboratórios. Esses conteúdos serão reorganizados para serem realizados depois, de forma presencial.
A universidade orientou que professores e coordenações adaptem as aulas para as plataformas virtuais. O retorno ao modelo presencial será informado com antecedência.
O QUE DIZ A UESPI
Na Uespi, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) autorizou as aulas online, também de forma temporária, nos campi Torquato Neto e Clóvis Moura, em Teresina. A medida vale por esta semana, enquanto não houver transporte público disponível ou uma solução emergencial.
A universidade considerou, ainda, a ação da Prefeitura de Teresina, que começou a cadastrar vans e transportes escolares para atender a população durante a paralisação. As coordenações de curso e direções de centro vão definir como as aulas online serão realizadas, conforme a realidade de cada turma.
A expectativa é que as aulas presenciais voltem assim que o transporte for retomado, mesmo que de forma parcial.