Suspeito de estuprar criança, coronel se apresenta no comando-geral da PM

Na quarta-feira, a mãe da criança fez um relato nas redes sociais, aonde afirma que a criança de 11 anos havia sido estuprada pelo policial na residência dos avós

Suspeito de estuprar criança, policial militar se apresenta no comando-geral da PM | Imagem: Divulgação/Governo do Piauí
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O coronel da Polícia Militar do Piauí, Ricardo Pires de Almeida, suspeito de estupro de vulnerável, se apresentou no Quartel do Comando Geral em Teresina, nesta quinta-feira (31). Na quarta-feira, a mãe da criança fez um relato nas redes sociais, aonde afirma que a criança de 11 anos havia sido estuprada pelo policial na residência dos avós, na cidade de Paulistana, sul do Piauí.

A Polícia Civil informou que investigações seguem em andamento sob sigilo, conforme determina o Código Penal, artigo 234-B, para preservar a integridade das partes envolvidas e garantir o bom andamento do processo. A Divisão de Atendimento às Mulheres e Grupos Vulneráveis de Paulistana é a responsável pela condução do inquérito.

A Polícia Militar do Piauí, por meio de nota oficial, afirmou que está colaborando com a Polícia Civil na apuração do caso, visto que se trata de um crime de competência da Justiça comum. A corporação reforçou que todas as providências cabíveis estão sendo tomadas para o esclarecimento dos fatos.

SOBRE O CASO

Conforme o relato da mãe, o crime aconteceu quando a menina foi à casa dos avós após sair da escola, enquanto ela trabalhava. "Nesse dia, o coronel Ricardo estava lá e cometeu o abuso. Ele cometeu o abuso dentro da casa dos avós, com o pessoal lá", relatou.

O coronel, casado com a tia da vítima, tinha acesso ao ambiente familiar. Ainda segundo a mãe, Ricardo, lotado em Teresina, começou a viajar com maior frequência para Paulistana, o que possibilitou o contato com a criança.  

A partir do ocorrido, a menina, visivelmente abalada, passou a ser acompanhada pela família. A mãe precisou interromper suas atividades profissionais para cuidar da filha e garantir sua recuperação emocional.

"Hoje eu estou com minha filha traumatizada, não estou indo trabalhar porque sempre tem que ficar uma pessoa com ela. Eu vou fazer o que for preciso para os meus filhos. Eu faço um apelo ao governador [Rafael Fonteles]. Uma pessoa que deveria acolher nossas crianças, está abusando. Ele é um monstro".

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