O Banco do Nordeste registrou o melhor resultado de seus 73 anos de existência. Em entrevista ao programa Agora, Jogo do Poder, da Rede Meio, o superintendente do BNB no Piauí, Francisco Lopes, destacou que a instituição alcançou um marco histórico no primeiro semestre de 2025, com a aplicação de R$ 4,5 bilhões na economia piauiense.
“Foi o melhor primeiro semestre do período, nós chegamos a aplicar 4,5 bi na economia piauiense dos diversos setores, isso é um crescimento de 82% em relação ao mesmo período do ano passado. Então é motivo de muita comemoração”, afirmou Lopes.
Expansão econômica no Nordeste
Segundo o superintendente, o desempenho expressivo reflete não apenas o esforço do banco em disponibilizar crédito, mas também um movimento de fortalecimento da economia nordestina.
“A demanda de crédito e o banco fazendo um esforço para aplicar nos diversos setores da economia o recurso proveniente do fundo constitucional [...] mas também há uma sinalização de crescimento das atividades econômicas do Nordeste e há também uma inversão migratória do sudeste para o nordeste”, disse.
Ele ressaltou ainda a diversificação da economia piauiense: “Hoje nossa economia [é] muito heterogênea no estado, onde cresce o cerrado, cresce a economia da capital, com ênfase no comércio e serviços, mas o litoral também desponta turisticamente e tecnologicamente, com projetos de tecnologia, data centers e as obras do porto em Parnaíba”.
Força do microcrédito
Francisco Lopes também destacou o papel dos programas de microfinanças do BNB, que têm gerado impacto direto na vida de pequenos empreendedores urbanos e rurais.
“O forte do banco hoje, é o ponto mais forte. Nós dispomos de dois programas de microcrédito, microfinanças, um urbano e outro rural, que são os maiores programas de microcrédito da América Latina. No ano passado [...] o banco contratou mais de 592 mil operações, sendo em torno de 400 mil operações só nas microfinanças, todas assinadas digitalmente”, explicou.
Com índices elevados de adimplência, os programas têm se consolidado como ferramentas essenciais de inclusão financeira.
“São dois programas orientados que têm feito a transformação e a diferença na vida das pessoas que mais necessitam”, completou.