O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI) manifestou, por meio de nota oficial, repúdio e preocupação diante da agressão sofrida por uma médica durante o exercício da profissão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bom Jesus, na última quarta-feira (30). A acusada, identificada como Eudricassia Alves Lopes, foi presa em flagrante após a agressão.
O QUE ACONTECEU?
Segundo relatos e registros em vídeo, a profissional foi vítima de agressões físicas e verbais após uma paciente se recusar a aguardar o atendimento conforme a ordem de prioridade determinada pela triagem de urgência. O episódio, considerado de “violência extrema” pelo sindicato, expõe a crescente insegurança nos ambientes hospitalares do estado.
“É inadmissível que hospitais, locais destinados ao cuidado e à preservação da vida, sejam transformados em cenários de violência”, afirma o SIMEPI na nota.
O sindicato cobra providências imediatas das autoridades competentes para garantir a integridade de médicos e demais profissionais de saúde. Entre as exigências estão:
• Reforço da segurança nas unidades hospitalares, especialmente em áreas de risco.
• Implementação de protocolos de segurança eficazes para proteger profissionais e pacientes.
• Investigação rigorosa e punição dos responsáveis por atos de violência contra unidades de saúde.
A entidade lembra que atitudes como essa ferem a legislação vigente, caracterizando ameaça, coação e violência no exercício da medicina, e informa que tomará as medidas legais cabíveis contra a agressora.
"Não será permitido que a violência comprometa o exercício da medicina e o atendimento à população. As providências cabíveis serão tomadas pelo sindicato contra a agressora".