A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) lançará, nesta quarta-feira (13), por meio da Coordenação de Infecções Sexualmente Transmissíveis, o informe epidemiológico sobre Hanseníase, que é uma doença crônica, onde a contaminação se dá pelas vias aéreas superiores.
O boletim foi elaborado em parceria com o Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN) e traz dados atualizados sobre situação epidemiológica da doença dentro do estado do Piauí. O lançamento vai acontecer a partir das 8h, no Pátio da Sesapi, em alusão a campanha Setembro Roxo, que celebra o Dia Estadual de Conscientização, Prevenção e Combate à Hanseníase no Piauí, em 12 de setembro.
De acordo com a sesapi, além da situação epidemiológica, o informe traz ainda uma análise sobre o número de novos casos detectados da doença, e o impacto que o período da pandemia de Covid-19 teve sobre a identificação precoce de novos casos, fator essencial para um tratamento bem sucedido.
Eliracema Alves, coordenadora do programa de hanseníase da Sesapi, destaca que os dados presentes no informe epidemiológico são importantes, uma vez que mostram a situação real do Piauí em nível nacional no que diz respeito à hanseníase. Segundo ela, o objetivo é a prevenção.
“O informe é uma maneira que nós temos de mostrar para todos como a hanseníase está se comportando dentro do estado, permitindo assim que os órgãos e entidades de saúde possam tomar decisões e traçar estratégias que ajudem na prevenção e combate a doença”, explica Eliracema Alves.
O diagnóstico da hanseníase é essencialmente clínico e epidemiológico, realizado por meio do exame geral e dermatoneurológico, para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas, motoras e/ou autonômicas.