Servidores comissionados do gabinete de Tatiana Medeiros são exonerados

A decisão foi proferida pelo presidente da Câmara Municipal de Teresina, o vereador Enzo Samuel

Tatiana Medeiros | Reprodução/TV Meio Tatiana Medeiros | Foto: Reprodução/TV Meio
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O presidente da Câmara Municipal de Teresina, o vereador Enzo Samuel (PDT), informou nesta terça-feira (15) que todos os servidores comissionados do gabinete da vereadora Tatiana Medeiros serão exonerados.

O QUE ACONTECEU

Tatiana Medeiros foi presa no dia 3 de abril pela Polícia Federal acusada de envolvimento com a facção criminosa Bonde dos 40 e suposto uso de dinheiro ilícito para financiar sua campanha eleitoral em 2024. Enzo declarou que a medida de afastamento dos comissionados foi tomada em razão das ações judiciais que envolvem o nome da parlamentar.

Enzo Samuel, presidente da Câmara Municipal de Teresina ao anunciar exoneração de comissionados vinculados à vereadora Tatiana Medeiros | Foto: Marta Santos
Enzo Samuel, presidente da Câmara Municipal de Teresina ao anunciar exoneração de comissionados vinculados à vereadora Tatiana Medeiros | Foto: Marta Santos

“Se ela não está exercendo trabalhos na câmara, não tem porque o gabinete continuar funcionando”, disse o presidente da câmara.  Agora, a Câmara Municipal de Teresina deve aguardar o prazo de 60 dias para convocar o suplente. Apesar da prisão, Tatiana continua recebendo o salário normalmente, uma vez que ainda não foi cassada.

ASSESSORES AFASTADOS

Na segunda-feira (15) a Polícia Federal cumpriu três mandados judiciais em Teresina, como parte das investigações da Operação Escudo Eleitoral. Os alvos são servidores ligados à vereadora.

Eles foram afastados dos cargos e proibidos de entrar na Câmara Municipal de Teresina ou manter contato com outros servidores do local. Essas pessoas ocupavam cargos de Assessor Especial da Presidência da Câmara e de assessores parlamentares. 

Segundo a Polícia Federal, há indícios de que os assessores tinham ligação direta com Tatiana Medeiros e que a campanha eleitoral da vereadora, em 2024, foi financiada com dinheiro vindo de uma facção criminosa chamada “Bonde dos 40”, além de recursos desviados de uma ONG fundada por ela, chamada Vamos Juntos.


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