O governador Rafael Fonteles visitou, nesta terça-feira (10), o serviço de cirurgia cardíaca pediátrica do Hospital Infantil Lucídio Portela, que passou a fazer cirurgias em crianças com cardiopatias congênitas no Piauí. Em julho, o HILP foi o 1º do país no SUS a aplicar a dose única do fármaco Zolgensma, considerado o remédio mais caro do mundo.
O chefe do Executivo estadual afirmou que a realização de cirurgias cardíacas no hospital é um grande marco na história da saúde piauiense. "Essa era uma grande deficiência que tínhamos. Antes, as crianças precisavam ser transferidas para outros estados, gerando um transtorno às famílias e um custo elevado ao estado. Agora, o Hospital Infantil, graças à equipe competente da Secretaria de Estado da Saúde, do próprio hospital e do seu excelente corpo médico, estamos realizando essas cirurgias aqui", destacou.
O secretário da Saúde, Antonio Luiz, deu mais detalhes sobre os serviços oferecidos pelo HILP. "Iniciamos com a realização de cirurgias de baixa e média complexidade. Já tivemos a oportunidade, ainda, de trazer um profissional de outro estado para realizar um procedimento de alta complexidade aqui. Agora, todas as cirurgias estão sendo realizadas de forma contínua e a tendência é que passemos a realizar, em breve, procedimentos cada vez mais complexos, acabando de vez com a necessidade de transportar pacientes para outros estados", pontuou.
O HILP passou por uma expansão no número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), subindo de 9 para 28, sendo dez deles entregues no dia 1º de setembro. Com o aumento, a fila de espera por leitos pediátricos foi encerrada no Piauí. A partir da expansão, a realização contínua de cirurgias cardíacas foi iniciada, o que sanou a antiga necessidade de transportar crianças para outros estados para a realização de tais procedimentos.
O diretor do Hospital Infantil, Ribamar Bandeira, exaltou a realização de cirurgias cardíacas pediátricas integralmente via Sistema Único de Saúde (SUS) no hospital. "Antes, os pacientes eram atendidos em hospitais privados, em parceria com o Governo do Estado, ou em outros estados. Agora, todo o procedimento é feito no nosso hospital, 100% pelo SUS", afirmou.
Por: Ascom