Em 2024, cerca de 4% da população do Piauí estava em situação de extrema pobreza, uma redução de 4 pontos percentuais em relação a 2023, quando o índice era de 8%. Segundo o Banco Mundial, é considerada em extrema pobreza a população cujo rendimento domiciliar per capita é inferior a R$ 218 por mês ou US$ 2,15 por dia pela Paridade de Poder de Compra (PPC). Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), do IBGE.
🕰️ Evolução histórica da pobreza no estado
Desde 2012, quando o Piauí registrava 14,3% da população em extrema pobreza, houve redução de 10,3 pontos percentuais até 2024. Em números absolutos, o estado passou de 458 mil pessoas nessa condição em 2012 para cerca de 135 mil em 2024, uma queda de aproximadamente 323 mil pessoas. O Piauí registrou o 13º maior índice do país em 2024.
🛡️ Impacto dos programas sociais
Sem benefícios como Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), a proporção de piauienses em extrema pobreza em 2024 seria quatro vezes maior, chegando a 17,6%, e não 4%. Isso significa que 459 mil pessoas — o equivalente a 13,6% da população do estado — não estavam em extrema pobreza graças ao recebimento de programas sociais.
Contexto nacional
Considerando os benefícios sociais, a extrema pobreza no Brasil atingiu em 2024 o menor nível da série histórica, chegando a 3,5% da população. Os estados com os maiores índices foram: Maranhão (10,1%), Ceará (7,9%) e Acre (7,6%). Já os menores indicadores ficaram em: Santa Catarina (1,2%), Rio Grande do Sul (1,4%) e Mato Grosso do Sul (1,6%).