Professores da rede municipal de Teresina se reuniram, na manhã desta terça-feira (18), em frente à Câmara Municipal, em manifestação contrária ao reajuste salarial de 6,5% proposto pela Prefeitura. O grupo reivindica um aumento de 22,5%, valor que, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm), corresponde à defasagem acumulada nos últimos anos.
De acordo com o presidente do Sindserm, Sinésio Soares, o percentual solicitado se baseia em uma decisão do Tribunal de Contas que reconhece erros na aplicação de reajustes anteriores.
"Estamos solicitando 22,07% respeitando progressões e promoções, também as eleições para Direção de Escolas e CMEIs e respeito às crianças atípicas garantindo estrutura e contratações necessárias", falou.
Discussão no Legislativo
Enquanto os professores protestavam do lado de fora, o tema também foi debatido no plenário da Câmara. O vereador Bruno Vilarinho (PRD), que representa o governo municipal, destacou que o índice proposto é o que a Prefeitura consegue oferecer no momento, diante da atual situação financeira.
Estado de greve
Como resposta à proposta apresentada pelo Executivo, os professores decidiram entrar em estado de greve, iniciado na segunda-feira (17). O projeto de lei ainda está em tramitação nas comissões da Câmara e deverá ser votado nas próximas sessões.
Os profissionais afirmam que permanecerão mobilizados até que a Prefeitura apresente uma alternativa que contemple a correção salarial integral, conforme reivindicado pela categoria.