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Professores protestam contra reajuste de 6,5% e exigem correção salarial em Teresina

Como resposta à proposta apresentada pelo Executivo, os professores decidiram entrar em estado de greve, iniciado na segunda-feira (17)

Professores realizam protesto em frente à Câmera dos Vereadores de Teresina | Foto: Sindserm
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Professores da rede municipal de Teresina se reuniram, na manhã desta terça-feira (18), em frente à Câmara Municipal, em manifestação contrária ao reajuste salarial de 6,5% proposto pela Prefeitura. O grupo reivindica um aumento de 22,5%, valor que, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserm), corresponde à defasagem acumulada nos últimos anos.

De acordo com o presidente do Sindserm, Sinésio Soares, o percentual solicitado se baseia em uma decisão do Tribunal de Contas que reconhece erros na aplicação de reajustes anteriores.

"Estamos solicitando 22,07% respeitando progressões e promoções, também as eleições para Direção de Escolas e CMEIs e respeito às crianças atípicas garantindo estrutura e contratações necessárias", falou.

Discussão no Legislativo

Enquanto os professores protestavam do lado de fora, o tema também foi debatido no plenário da Câmara. O vereador Bruno Vilarinho (PRD), que representa o governo municipal, destacou que o índice proposto é o que a Prefeitura consegue oferecer no momento, diante da atual situação financeira.

Estado de greve

Como resposta à proposta apresentada pelo Executivo, os professores decidiram entrar em estado de greve, iniciado na segunda-feira (17). O projeto de lei ainda está em tramitação nas comissões da Câmara e deverá ser votado nas próximas sessões.

Os profissionais afirmam que permanecerão mobilizados até que a Prefeitura apresente uma alternativa que contemple a correção salarial integral, conforme reivindicado pela categoria.

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