Na manhã de quarta-feira (15), a Polícia Civil da cidade de Cocal, no norte do Piauí, foi acionada para interromper um velório de uma mulher que acontecia na zona rural do município. A vítima, de 59 anos, identificada como Marilene Francisca da Silva, morava com seu companheiro na localidade Campestre dos Tunicos. Ela faleceu e foi preparado um velório na residência da vítima, sem que fosse realizado um exame cadavérico que constatasse a causa da morte.
As filhas de Marilene Francisca não foram informadas sobre a morte da mãe e quando descobriram que estava acontecendo o velório, elas foram até a localidade e constataram hematomas no corpo de Marilene. Elas também identificaram marcas de sangue pela casa, foi quando decidiram acionar a Polícia Civil. Os policiais, ao chegarem no local, interromperam o velório e acionaram a perícia criminal.
"A polícia se deparou com um velório em andamento e a própria família da vítima acionou a polícia civil, porque havia sinais de suposta agressão, bastante roxeados no pescoço da vítima, nos braços, tem marcas de sangue, então, iam fazer um enterro sem passar por um médico legista e diante dos fatos, a polícia veio até o local e constatou, em tese, essas marcas e aí, acionamos o IML para verificar a causa morte dessa senhora", disse o delegado.
O companheiro da vítima não estava no velório. Ele está sendo apontado como suspeito de um possível crime de assassinato da vítima.
"A família não ficou sabendo que o marido ia fazer esse enterro e quando souberam, vieram para cá e desconfiaram dessa não notícia, desse não acionamento do hospital, de ambulância, de nada e já iam fazer o enterro. Chegando aqui no local, o suspeito não se encontra e aí foi orientado que, diante de uma situação dessa, seria feito a exumação, pois sem certidão de óbito, sem um laudo cadavérico, sem definir a causa da morte, não pode", finalizou.