O Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (IMEPI) informou, por meio de nota divulgada nesta segunda-feira (10), que a Polícia Civil está investigando as ameaças sofridas pelo diretor-geral do órgão, Júnior Macêdo, após a atuação do instituto na Operação Carbono Oculto 86. Leia a nota completa abaixo.
"TRABALHO É TÉCNICO E INDEPENDENTE"
De acordo com o comunicado, todas as informações relacionadas ao caso foram encaminhadas às autoridades. O IMEPI afirmou ainda que mantém confiança nas instituições de segurança.
"Todas as informações relacionadas às ameaças dirigidas ao diretor-geral, Júnior Macedo, já estão sendo apuradas pela Polícia Civil e serão devidamente encaminhadas aos órgãos competentes. O IMEPI reitera total confiança nas instituições de segurança e reforça que o episódio ocorre em meio a um trabalho firme e transparente que vem sendo desenvolvido nesta gestão, com foco em modernização, combate a irregularidades e fortalecimento da fiscalização em todo o estado”, destacou o órgão.
O instituto também reforçou que vem passando por um processo de reestruturação e modernização, com investimentos em laboratórios, tecnologia e capacitação de servidores. Também está sendo feita a ampliação de parcerias com o Ministério Público, SSP e Polícia Civil para intensificar o combate a irregularidades no setor de combustíveis.
Ameaças APÓS operação policial
As ameaças teriam começado após o IMEPI colaborar com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI) na fiscalização e interdição de postos de combustíveis durante a Operação Carbono Oculto 86, deflagrada no último dia 5 de novembro.
A ação teve como objetivo desarticular um esquema de lavagem de dinheiro e adulteração de combustíveis que, segundo as investigações, teria ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Durante a operação, 49 postos foram interditados, sendo 16 em Teresina, e foi identificado que a facção teria lavado cerca de R$ 5 bilhões entre 2023 e 2025 por meio de empresas de fachada e fraudes comerciais.
Após a operação, o IMEPI realizou novas fiscalizações e interditou 10 postos em Teresina e Altos, onde foram encontradas 40 placas eletrônicas usadas para alterar o volume de combustível entregue aos consumidores, prática conhecida como “medida baixa”.
Em entrevista, Júnior Macêdo relatou que pessoas ligadas ao grupo tentaram oferecer dinheiro e exercer pressão sobre servidores. “A gente foi pressionado por parte deles, procurando pessoas próximas, oferecendo dinheiro pelo nosso cargo, cerca de R$ 500 mil. São emissários que a polícia está investigando”, disse o diretor.
NOTA DO IMEPI
O Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (IMEPI) informa, diante da repercussão na imprensa, que todas as informações relacionadas às ameaças dirigidas ao diretor-geral, Júnior Macedo, já estão sendo apuradas pela Polícia Civil e serão devidamente encaminhadas aos órgãos competentes.
O IMEPI reitera total confiança nas instituições de segurança e reforça que o episódio ocorre em meio a um trabalho firme e transparente que vem sendo desenvolvido nesta gestão, com foco em modernização, combate a irregularidades e fortalecimento da fiscalização em todo o estado.
Desde o início da gestão, o IMEP vem passando por um amplo processo de reestruturação, com:
• modernização da sede e dos laboratórios, garantindo mais eficiência e segurança técnica;
• investimento em tecnologia e equipamentos de ponta;
• capacitação constante dos servidores e fiscais;
• ampliação das superoperações em todo o Piauí;
• e fortalecimento das parcerias com o MPPI, SSP e Polícia Civil.
“O IMEPI segue comprometido com a verdade, a transparência e a defesa do consumidor piauiense. Nosso trabalho é técnico, independente e continuará sendo conduzido com responsabilidade e respeito à lei”, afirmou Júnior Macedo.
Teresina (PI), 10 de novembro de 2025
Assessoria de Comunicação – Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (IMEPI)