Em 2023, os casos de HIV no Brasil aumentaram 4,5% em relação a 2022, refletindo a maior capacidade de diagnóstico dos serviços de saúde. A taxa de mortalidade por aids foi de 3,9 óbitos, a menor desde 2013, com uma queda de 8,3% nos últimos dez anos no Piauí, que registrou 128 mortes pela doença. O Brasil estabeleceu como meta eliminar a aids até 2030, dentro do programa Brasil Saudável, focado em reduzir doenças que afetam populações vulneráveis.
Em 2023, 70,7% dos casos de HIV foram em homens, 63,2% em pessoas pretas e pardas, e 53,6% em homens que fazem sexo com homens. A maior concentração de casos (37,1%) foi na faixa etária de 20 a 29 anos. A maioria dos casos de aids foi registrada nas faixas de 25 a 29 anos (34%) e 30 a 34 anos (32,5%), com maior incidência entre homens. Em 2024, 43,9% dos casos de aids ocorreram entre homens gays e bissexuais.
Brasil amplia diagnóstico de HIV
Em 2023, o Brasil alcançou a meta de diagnosticar 96% das pessoas estimadas como portadoras do HIV, conforme dados do Unaids. A ONU estabeleceu metas globais para eliminar a aids como problema de saúde pública: 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas, 95% em tratamento antirretroviral e 95% com supressão viral. Atualmente, o Brasil atinge 96%, 82% e 95%, respectivamente, dessas metas.