PI: Mais duas pessoas são presas suspeitas de participar da morte e esquartejamento de jovem

O corpo de Silvana Rodrigues de Sousa, de 21 anos, foi encontrado dentro de sacos plásticos na zona Sudeste da capital

Silvana Rodrigues de Sousa, de 21 anos, foi enforcada e esquartejada em Teresina | Reprodução/Redes sociais

Josenildo Dias da Silva e Maria de Fátima da Silva Santos foram presos nesta terça-feira (9) acusados de envolvimento na morte e esquartejamento de Silvana Rodrigues de Sousa, de 21 anos. O corpo da vítima foi encontrado no dia 26 de junho, distribuído em sacos e enterrado em um matagal na Vila da Guia, zona Sudeste de Teresina. 

Na segunda-feira (8), a polícia prendeu a blogueira Maria Clara Sousa Nunes Bezerra, de 25 anos, suspeita de orquestrar o assassinato da mulher.

AS SUPOSTAS PARTICIPAÇÕES

Conforme o delegado Bruno Ursulino, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), Maria Clara atraiu a vítima para a residência onde o crime ocorreu. 

A blogueira Maria Clara é apontada como mandante do crime (Foto: Arquivo pessoal)

Josenildo, que já tem passagens pela polícia, teria executado Silvana e ajudado a esquartejar a vítima. Maria de Fátima é apontada como dona da residência onde a vítima foi assassinada e retalhada. 

"Vai ser provado que eu não tenho nada a ver com isso. A justiça de Deus está vendo tudo", disse o homem ao negar envolvimento no crime. Ele e Maria de Fátima foram levados por uma viatura do DHPP para realizar exame de corpo de delito. Após esse processo, eles ficarão à disposição da Justiça.

MARIA CLARA, A "DISCIPLINA"

As investigações do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP)  indicam que a blogueira faz parte da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e desempenha o papel de "disciplina" (responsável por definir punições) no grupo criminoso na zona Sudeste de Teresina.

A polícia afirma que o crime foi motivado por uma rivalidade entre facções. Embora não fosse membro de facção, Silvana, moradora da Vila da Guia, se envolveu com um homem de uma facção rival aos suspeitos do crime.

Durante o "tribunal do crime", Silvana confessou seu envolvimento com um rapaz da zona Norte, mas negou passar informações sobre a região em que mora. Maria Clara a atraiu para a casa onde o crime ocorreu, sob o pretexto de um falso trabalho. Lá, a vítima foi enforcada, esquartejada e depois colocada dentro de sacolas como forma de castigo.

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