PF bloqueou R$ 400 milhões em bens, valores, investimentos e ativos durante operação

Segundo a PF, a medida visa desarticular a associação criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas, no âmbito da Operação Pseudos, deflagrada nesta terça-feira (28).

Polícia Federal durante cumprimento dos mandados de busca e apreensão da Operação Pseudos, nesta terça-feira (28) | Divulgação/Polícia Federal
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A Polícia Federal requisitou à Justiça Federal o bloqueio de R$ 400 milhões em bens, valores, investimentos e ativos contra os investigados no âmbito da Operação Pseudos, deflagrada nesta terça-feira (28) com objetivo de  desarticular uma associação criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas.

CONFIRA OS DETALHES: 

  • Sequestro de bens e valores no montante de até R$ 100 milhões; 
  • Indisponibilidade de investimentos na quantia de até R$ 100 milhões; 
  • Bloqueio de ativos porventura adquiridos pelos integrantes do grupo criminoso no importe de até R$ 200 milhões.

De acordo com a PF, foram cumpridos um mandado de prisão preventiva contra um acusado na cidade de Cruze no estado do Ceará. Além de 15 mandados de busca e apreensão, sendo 07 em Teresina (PI), 01 em Timon (MA), 03 em Fortaleza (CE), 02 em Cruze (CE), 01 em São Paulo (SP), 01 em Costa Marques (RO).

Operação Pseudos resultou no bloqueio de R$ 400 milhões da associação criminosa | FOTO: Divulgação/ PF

ANTECEDENTES CRIMINAIS DO PRESO

Durante a operação, o homem preso preventivamente tentou fugir, mas foi capturado pelos policiais federais. Segundo a PF, ele ainda tinha outros dois mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas, expedidos pela Justiça Federal de São Paulo.

COMO O ESQUEMA FOI DESCOBERTO?

A investigação revelou que a associação criminosa de tráfico internacional de drogas traficava por meio da fronteira Brasil-Bolívia. As investigações da Operação Pseudos são desdobramentos de ação da Polícia Federal no ano de 2021, que resultou na prisão de criminosos por compra de armas com documentos falsos junto ao Sinarm.

Uma parte do grupo concentrou-se no tráfico de drogas, importando-as principalmente do exterior para vendê-las na região Nordeste. Com os lucros, passaram a ostentar um estilo de vida luxuoso nas redes sociais, comprando imóveis de alto valor, carros importados e embarcações.

PENAS PODEM CHEGAR A 25 ANOS DE PRISÃO

Os investigados devem responder pelos crimes de associação para tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e uso de documento falso, cujas penas máximas somadas chegam a 25 anos de reclusão, além de outros delitos identificados posteriormente pelas investigações.

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