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Pai denuncia agressões contra filho de 5 anos em creche de Teresina; criança teria sido ameaçada

Homem afirma que o filho sofre agressões de colegas dentro da unidade e que a direção da creche não tomou providências diante das denúncias

Criança sozinha | Foto: Reprodução
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Um pai procurou a imprensa para denunciar casos de agressão e negligência sofridos pelo filho de apenas cinco anos em uma creche no no bairro Vila Cristalina, localizado na zona Norte de Teresina. Segundo o relato, a criança estaria sendo vítima constante de violência por parte de colegas de turma, sem que a escola tomasse providências. 

De acordo com o pai, identificado como Francisco, o menino retorna para casa diariamente com marcas de agressões. Ele ressaltou ainda que a vítima contou que as professoras passam grande parte do tempo no celular e não intervêm quando as brigas ocorrem. 

“Todos os dias eu deixo ele lá pela manhã, e no horário de meio-dia, quando vou buscar, ele está agredido pelos próprios amiguinhos dele”, relatou Francisco. “Quando eu pergunto o meu filho, ele diz: ‘Pai, ela fica só no celular, não fala nada’”, contou.

Ainda segundo o relato do responsável, o caso teria se agravado recentemente, quando o menino relatou ter sido ameaçado por uma professora. “Ele estava brincando no chão, e ela pediu pra ele levantar. Ele não levantou e disse que ela ameaçou passar por cima dele. Eu fiquei constrangido com isso”, afirmou.

Francisco relatou também que o filho tem apresentado ferimentos nos olhos após as idas à creche.

“Meu filho tá falando a verdade, ele não gosta de mentira. É uma criança que não bate em ninguém, mas as outras crianças lá ficam... Um segura e o outro bate. Ele fala: ‘Pai, um fulano segura e o outro me bate’”, relatou.

Segundo Francisco, a direção da creche já foi procurada várias vezes, mas o problema persiste. “Eu já conversei várias vezes, mas nada se resolve. Hoje eu e minha esposa vamos novamente lá conversar com a direção pra saber desses acontecidos”, afirmou.

Francisco, pai da criança (Foto: Reprodução/ Meio Norte)

Ele informou que pretende comunicar o caso à Prefeitura de Teresina e à Secretaria Municipal de Educação, para buscar providências. A família afirma estar assustada com a situação e teme pela segurança do menor. Francisco finalizou o desabafo visivelmente abalado, dizendo que vive com medo de que algo mais grave aconteça ao filho.

“Eu tô com medo de um dia meu filho chegar lá sem um olho. As lesões são sempre no olho, e eu nunca levantei a mão pra bater no meu filho”, finalizou.

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