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Opala piauiense alcança projeção internacional com aporte de R$ 1,6 milhão

Projeto, que também conta com o apoio do CNPq, congrega mineradores, artesãos, empreendedores e instituições de pesquisa

Opala piauiense vira referência internacional em joias e pedras preciosas | Foto: Arquivo Secom
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A opala piauiense, gema única e valiosa de Pedro II, vive um novo ciclo de valorização e reconhecimento global, impulsionado por um investimento estratégico de R$ 1,6 milhão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) no Arranjo Produtivo Local (APL) da Opala.

Coordenado pelo professor Érico Gomes, do Instituto Federal do Piauí (IFPI), o projeto, que também conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), congrega mineradores, artesãos, empreendedores e instituições de pesquisa, com o objetivo de agregar valor à joia piauiense, reconhecida por sua beleza singular e dureza.

O resultado deste ciclo de investimentos é visível na qualificação profissional, na reestruturação institucional e no início de uma bem-sucedida estratégia de internacionalização, cumprindo a promessa de transformar vidas e gerar sustentabilidade econômica para as comunidades de Pedro II.

Opala piauiense ganha destaque no mercado internacional. (Foto: Divulgação)

Favorecendo o turismo mineral

O sucesso do APL da Opala, impulsionado pelo fomento da Fapepi, transcende a mineração e a joalheria, assumindo um papel fundamental na estruturação do turismo mineral de Pedro II. A reativação do Centro de Tecnologia e Artefatos Minerais (Cetam) e a certificação da primeira turma de ourivesaria prometem um ciclo de inovação, empreendedorismo e geração de renda no Piauí.

“Tenho certeza que serão centenas, até milhares de pessoas beneficiadas na região. Isso é o apoio da Fapepi e do Governo do Estado em prol do desenvolvimento da nossa economia piauiense”, projeta Érico Gomes, destacando o impacto social e econômico da iniciativa.

Os resultados obtidos com o investimento no projeto demonstram que a Fapepi não apenas impulsiona um setor produtivo, mas sim, o desenvolvimento da região, ao garantir a execução de uma série de ações-chave que, em menos de dois anos, reposicionaram a gema de Pedro II no cenário mundial, fortalecendo a cadeia produtiva local e pavimentando o caminho para o turismo mineral.

Para o professor, Érico Gomes, esta representa “a melhor oportunidade em 80 anos” desde o início da atividade do garimpo da Opala de Pedro II, ainda nos anos 40 do século passado.

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